Com a onda de calor que atingiu toda a região, fica inevitável aumentar o uso do ventilador ou do ar-condicionado. Saiba em qual investir
Saber o que gasta mais energia entre ventilador ou ar-condicionado é fundamental com a aproximação de dias mais quentes.
Uma onda de calor passa pelo Brasil e atinge toda a região de Franca nesta segunda quinzena de setembro, e isso torna inevitável aumentar o uso dos aparelhos para se refrescar.
Neste cenário, é fundamental saber quais são as vantagens e desvantagens dos dois eletrodomésticos e qual deles consome mais energia.
Enquanto o ventilador é ideal para a circulação de ar, o ar-condicionado é capaz de resfriar de fato o ambiente, mudando drasticamente a sensação térmica.
Veja uma lista com tudo o que você deve saber a respeito do funcionamento e consumo de ventiladores e condicionadores de ar.
Ventiladores são aparelhos projetados para criar circulação de ar em um ambiente. Em sua maioria, são construídos com um motor que converte energia elétrica no movimento mecânico rotacional de pás ou hélices, agindo para empurrar e puxar o ar ao seu redor.
Comparados ao ar-condicionado, ventiladores costumam ser mais econômicos tanto no investimento inicial e de manutenção, quanto no gasto mensal com energia elétrica.
A sua operação também pode ser considerada mais silenciosa, uma vez que alguns modelos de ar-condicionado podem produzir um barulho exponencialmente maior.
Qualidade do ar
Além disso, ventiladores não apenas circulam o ar, mas também promovem a ventilação natural ao trazer ar fresco do exterior para o interior do ambiente. Isso pode ajudar a melhorar a qualidade do ar interno.
No entanto, ao contrário do ar-condicionado, os ventiladores não alteram drasticamente a sensação térmica de um ambiente.
Eles simplesmente movem o ar, proporcionam conforto térmico pela evaporação do suor da pele, mas não resfriam o ambiente de forma eficaz. Em climas extremamente quentes, isso pode não ser suficiente para fornecer conforto.
Como funciona o ar-condicionado?
O ar-condicionado opera por meio de um ciclo de refrigeração que envolve o estreitamento, condensação, expansão e evaporação de um gás refrigerante.
Em resumo, o aparelho usa seu sistema interno para sugar o ar do ambiente, para que este entre em contato com o gás refrigerante em estado líquido. Em seguida, o ar, já refrigerado, é devolvido para o cômodo, forçando a queda de temperatura de forma gradativa.
Ao contrário do que ocorre com ventiladores, os condicionadores só conseguem funcionar de forma eficiente em ambientes fechados.
Vários tipos
Assim como ventiladores, existem diversos tipos de condicionadores de ar, com potências e usos diferentes. As particularidades giram em torno da instalação, design e principalmente a potência que cada modelo pode entregar.
Por exemplo, condicionadores de ar tipo janela são construídos em peça única e usados para resfriar apenas um cômodo.
Slipts, por outro lado, possuem, em sua maioria, uma potência mais elevada e utilizam um sistema dividido em duas unidades: uma externa e outra interna. Há ainda o ar-condicionado central, que usa um duto de ar para refrigerar grandes áreas.
O que gasta mais energia: ventilador ou ar-condicionado?
Apesar do consumo de energia variar bastante de modelo para modelo, sistemas de ar-condicionado costumam gastar muito mais eletricidade do que ventiladores.
Isso porque a potência de condicionadores de ar costuma ser 40 vezes maior do que a encontrada em ventiladores, e uma maior potência requer elevada quantidade de eletricidade.
Para se ter uma ideia do gasto de cada um destes eletrodomésticos, o consumo de um ar-condicionado simples de 9.000 BTUs, com potência de 1000 W, gerou um gasto mensal de R$ 113,10, segundo o portal Techtudo.
Enquanto isso, um ventilador de teto, com 75 W de potência, representou R$ 8,48. Para esta simulação, foi considerado o valor de R$ 0,754 pelo Kwh e tempo de consumo de 5 horas diárias durante um mês inteiro.