Calmante para cachorros? Saiba quando é necessário e quais os riscos para o pet

  • Dayse Cruz
  • Publicado em 25 de agosto de 2023 às 22:00
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Dar calmante para cachorro pode ser essencial em certas situações, como em viagens, procedimentos médicos, ou para lidar com ansiedade e estresse

Dar calmante para cachorro pode ser essencial em algumas situações – foto Freepik

 

Dar calmante para cachorro pode ser essencial em certas situações, como em viagens, procedimentos médicos, ou para lidar com ansiedade e estresse.

No entanto, como qualquer medicamento, os calmantes possuem potenciais riscos.

De acordo com a médica veterinária Tharcilla Pereira, ao ministrar o calmante para cachorro é importante contar com a supervisão de um profissional, pois uma dose errada pode dopar o pet e gerar graves problemas de saúde e até levar à morte.

“Administrar medicamentos a pets, em especial calmantes, requer atenção e conhecimento específico. É crucial que, antes de tudo, o proprietário procure aconselhamento de um médico veterinário para obter a melhor orientação sobre a medicação”, orienta ela.

Quais são os riscos?

A especialista explica que dependendo do medicamento e da dosagem, o cachorro pode apresentar sonolência excessiva, desorientação, tontura, falta de coordenação e, em alguns casos, reações gastrointestinais, como vômito ou diarreia.

Alguns cães também podem ter reações adversas, que incluem dificuldade para respirar, inchaço em partes do corpo, convulsões ou mesmo colapso. “Nesses casos, é crucial buscar assistência veterinária imediatamente”, pontua Tharcilla.

Segundo a veterinária, assim como os humanos, os cães também podem desenvolver dependência do medicamento, se administrados por longos períodos. “Isso pode resultar na necessidade de doses cada vez maiores para obter o mesmo efeito, o que pode aumentar o risco de overdose”, alerta.

Atenção e cuidados

Para administrar corretamente o calmante para cachorro, além de consultar o veterinário, é fundamental seguir rigorosamente as orientações do especialista em relação à dosagem e a frequência da administração.

Além disso, é necessário realizar alguns exames para saber se o bichinho possui alguma doença pré-existente, como problemas cardíacos, para prevenir riscos à sua saúde ao utilizar o sedativo.

“Após a administração do calmante, é vital monitorar o seu cão para observar qualquer reação adversa ou mudança de comportamento. Em caso de qualquer anormalidade, procure o veterinário imediatamente”, finaliza a profissional.

*Informações Alto Astral


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