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Gela Boca investiu R$ 1 milhão no projeto, em sociedade com a startup Automizei, e afirma que ponto só teve “vinte minutos de problemas“
No mesmo final de semana em que o filme “Barbie” estreava nos cinemas, dia 21 de julho, outra máquina rosa de fazer dinheiro era inaugurada em Maringá, no Paraná: a loja de autoatendimento da franquia de sorveterias Gela Boca.
A escolha da data foi proposital, segundo o CEO da marca, Thiago Ramalho, de 34 anos. “Fizemos um buzz na internet com a nossa cor, que é o rosa, gerando uma expectativa. As pessoas só souberam do que se tratava na véspera da inauguração”, diz.
O audacioso projeto do empreendedor é uma máquina autônoma de venda de sorvetes, que funciona 24 horas por dia, sem funcionários, e está instalada em uma via pública da cidade.
Todo o sistema e a inteligência artificial utilizados no ponto foram desenvolvidos em parceria com a startup Automizei, sócia da Gela Boca nesse projeto, batizado de Gela Boca Autô.
Vendeu R$ 3 mil por dia
De acordo com Ramalho, a loja ainda não enfrentou nenhum furto e vende cerca de R$ 3 mil por dia.
Segundo o portal da revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, a Gela Boca Autô tem cerca de 30 metros quadrados e é monitorada por oito câmeras 24 horas por dia.
Para comprar, o cliente acessa a loja por meio de um aplicativo e escolhe os produtos “take home”, feitos para consumir em casa, como potes de sorvetes, de açaís e picolés. São cerca de 350 opções.
Os sabores estão separados em freezers por linhas de produtos, com o respectivo QR Code para ser lido pelo aplicativo. Após a escolha, o cliente paga as compras com cartão de crédito ou PIX. Depois, basta acionar o sistema pelo celular para sair da loja.
Fase inicial
Para estimular o uso da novidade, a Gela Boca tem distribuído vouchers de R$ 10 para instigar o cliente a baixar o aplicativo, fazer o cadastro e diminuir o atrito dessa fase inicial.
Ramalho afirma que o comportamento tem sido parecido com o das lojas tradicionais, com um tíquete médio de R$ 19 (que cresce entre 21h30 e meia-noite), e já há a pedidos de clientes para que a loja autônoma disponibilize um buffet de sorvetes. “Queremos colocar no início do próximo verão”, afirma.
De acordo com Ramalho, o investimento total no projeto foi de R$ 1 milhão. A ideia é abrir uma segunda unidade, validar o modelo pelos próximos seis meses e depois passar a crescer com franquias.
O empreendedor estima que o investimento necessário será a partir de R$ 250 mil, similar ao exigido para abrir uma loja convencional da Gela Boca.