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Rivalidade e respeito entre as famílias estão escritos na história do basquete nacional
Rivalidade e respeito entre as famílias estão escritos na história do basquete nacional
O jogo quatro das finais do NBB desta tarde marca mais um encontro na série entre Sesi Franca e São Paulo, que pode acabar com os francanos levantando o troféu da elite do basquete nacional.
Dentro de quadra os elementos para essa trama são inúmeros, mas um outro duelo chama a atenção e ele acontece na beira da quadra.
Durante décadas, os dois maiores treinadores do basquete nacional foram Hélio Rubens e Claudio Mortari.
As duas figuras escreveram seus nomes na história do esporte brasileiro e estiveram frente a frente inúmeras vezes, alimentando uma rivalidade, mas também grande respeito pelas vitoriosas carreiras construídas.
A final do NBB 15 traz de volta esse duelo à memória do torcedor do basquete brasileiro, afinal, Helinho Garcia – filho de Hélio Rúbens – é o comandante francano, enquanto Bruno Mortari – filho de Claudio Mortari – está a frente do São Paulo.
Helinho
Em Franca, Helinho é um dos principais responsáveis pelo momento incrível que vive a equipe do interior paulista.
No comando do Sesi Franca desde 2014, o treinador já acumula conquistas, como quatro campeonatos paulistas, duas Copas Super 8, a BCLA, a Liga Sul-Americana e o próprio NBB na temporada passada.
Hoje, Helinho tentará fechar a série das finais em 3-1 e conquistar seu segundo título do Novo Basquete Brasil.
“Fico muito feliz em poder ter representado o Sesi Franca Basquete por tanto tempo jogando e agora trabalhando como técnico. Tenho certeza que o orgulho do Cláudio e do Bruno Mortari é tão grande quanto o meu e o do meu pai”, disse Helinho.
Ele destaca que as famílias são amigas. “E o que é mais legal é que a gente tem uma rivalidade dentro de quadra, mas um profundo respeito e amizade com os dois. Dentro da quadra que vença o melhor, mas que fora dela possamos continuar cultivando essa amizade tão saudável que a gente tem”, disse Helinho Garcia sobre a relação das duas famílias.
Bruno
A menos tempo no cargo, Bruno Mortari assumiu o São Paulo no ano passado e vem construindo uma base sólida no tricolor paulista desde a sua chegada, o que resultou na conquista da Basketball Champions League Americas de 2022, o título de maior expressão na história são paulina dentro do basquete.
Para se sagrar campeão do NBB, o time de Mortari precisa vencer o jogo quatro diante do Franca no Pedrocão para forçar um jogo cinco valendo a taça, que aconteceria no próximo sábado (10/6).
A conquista da elite do basquete nacional, não só seria inédita para a equipe da capital paulista, mas também consagraria o comandante tricolor com títulos importantes em um trabalho tão recente.
Claudio Mortari encerrou sua carreira como técnico a frente do próprio São Paulo.
“Essa rivalidade sempre existiu e é muito bonita no basquetebol, quando um foi pro Rio de Janeiro, o outro também foi comandar uma equipe carioca e a rivalidade continuou lá. Sempre com muito respeito e de uma forma muito saudável essa rivalidade. Nessa minha curta carreira como técnico, nós já tivemos embates em finais e agora estamos tendo mais uma oportunidade. Nossos pais foram os melhores treinadores do Brasil por muito tempo e nós temos essa convivência de vestiário. Mais de 40 anos de aprendizado que a gente soube aproveitar isso tudo”, concluiu o comandante tricolor, Bruno Mortari.
Vencedores
A conquista do Novo Basquete Brasil é um marco contemporâneo no nosso basquete e, independente de quem levantar a taça, o legado das duas famílias será ainda mais extenso.
Fato é que o duelo entre as famílias Garcia e Mortari já está escrito na história do esporte nacional e as finais do NBB 2022/2023 são a prova de que o confronto deve perdurar no nosso basquete por um bom tempo.