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Apenas 2,5% de todos os sinais de ajuda foram negados sem qualquer explicação, mostrou o estudo feito pela Universidade
Gentileza gera gentileza, isso é universal e agora comprovado cientificamente!
Um estudo feito em cinco continentes revelou que a cada 2 minutos, uma pessoa se dedica à outra em pequenas tarefas. E essas ações geram um vínculo e uma aura de bondade.
Os pesquisadores da UCLA, Universidade da Califórnia em Los Angeles, nos Estados Unidos, analisaram momentos da vida comum na Itália, Polônia, Rússia, Austrália, Equador, Laos, Gana e Reino Unido.
O resultado da análise, publicado na revista Nature, mostraram que a solidariedade e a disposição para ajudar estão presentes no dia a dia, reforçando a importância da conexão humana e da construção de comunidades colaborativas.
Gentileza no cotidiano
Enquanto estudos anteriores buscavam respostas complexas sobre comportamento social, o foco atual é em ações mais simples e cotidianas, nas gentilezas do dia a dia.
Empenhados em compreender a origem desse comportamento humano, os pesquisadores exploraram questões como bondade, generosidade, raiva e curiosidade, analisando o quanto essas expressões são amplificadas ou reprimidas pela cultura.
São interações diárias entre estranhos e pessoas da mesma família. Ao final, concluíram que, na maioria dos casos, a ajuda mútua é uma realidade constante!
Cultura de amizade
Segundo Giovanni Rossi, sociólogo da UCLA que coordenou o estudo, a cultura tem um papel muito importante para dizer como o ser humano se porta em determinada sociedade e como ele preza pela gentileza mútua.
“Diferenças culturais como essas criaram um quebra-cabeça para entender a cooperação e a ajuda entre os humanos”, disse Giovanni, o primeiro autor do artigo.
O sociólogo disse que uma pergunta chave guiou a pesquisa: as pessoas são boas por natureza?
“Nossas decisões sobre compartilhar e ajudar são moldadas pela cultura com a qual crescemos? Ou os humanos são generosos e por natureza?”, acrescentou ele outras questões à pergunta chave.
Resultados positivos
Durante o estudo, foram observados diversos sinais de ajuda. Na lista estão detalhes como pedir para alguém limpar uma mesa de jantar e transportar um objeto pesado em um caminhão.
Os pesquisadores identificaram mais de 1.000 desses pedidos e analisaram as respostas obtidas.
Os resultados revelaram uma tendência encorajadora: as pessoas atenderam a esses pequenos pedidos de ajuda sete vezes mais do que recusaram e seis vezes mais do que simplesmente os ignoraram.
Rejeições
Embora as rejeições tenham ocorrido em até 11% dos casos, é importante ressaltar que 74% dessas recusas vieram acompanhadas de uma explicação sincera sobre a impossibilidade de prestar assistência.
Isso significa que apenas 2,5% de todos os sinais de ajuda foram negados sem qualquer explicação.
Segundo o portal Só Notícia Boa, esses números indicam uma disposição significativa das pessoas em ajudar umas às outras e um forte compromisso em comunicar os motivos pelos quais a ajuda não pôde ser oferecida em determinadas situações. Viva!