Essa desigualdade sanitária e social é um dos destaques de um estudo do Instituto Trata Brasil com a GO Associados, divulgado nesta segunda-feira (20).
Acesso a coleta de esgoto: 97,7% da população nos 20 melhores municípios têm acesso aos serviços, enquanto somente 29,2% da população nos 20 piores municípios são atendidos.
Tratamento de esgoto: Enquanto o primeiro grupo tem, em média, 80,1% de cobertura de tratamento de esgoto, o grupo dos piores trata apenas 18,2% do esgoto produzido.
Perdas na distribuição: Entre as melhores cidades, 29,9% da água produzida é desperdiçada na distribuição por conta de tubulações antigas e “gatos”. Já entre as piores, o indicador chega a 51,3%.
Investimento por habitante
Luana Pretto, presidente-executiva do Instituto Trata Brasil, destaca ainda um outro indicador que está por trás de todas estas diferenças de serviços oferecidos para a população: o investimento médio por habitante em obras e serviços de saneamento.
As 20 melhores cidades investiram, em média, R$ 166,52 por habitante em serviços de saneamento. Já as 20 piores investiram apenas R$ 55,46 — bem abaixo, inclusive, da média de investimento nacional, que foi de R$ 82 por habitante em 2021.
“Esses bons municípios investem continuamente e fazem muitas obras. Com isso, os indicadores de acesso a água e esgoto acompanham o crescimento da população ou mesmo até avançam em uma velocidade maior, fazendo com que os indicadores melhorem a cada ano”, diz, Luana.
Veja abaixo as melhores e as piores cidades.
As 20 melhores cidades
01. São José do Rio Preto (SP)
02. Santos (SP)
03. Uberlândia (MG)
04. Niterói (RJ)
05. Limeira (SP)
06. Piracicaba (SP)
07. São Paulo (SP)
08. São José dos Pinhais (PR)
09. Franca (SP)
10. Cascavel (PR)
11. Ponta Grossa (PR)
12. Sorocaba (SP)
13. Suzano (SP)
14. Maringá (PR)
15. Curitiba (PR)
16. Palmas (TO)
17. Campina Grande (PB)
18. Vitória da Conquista (BA)
19. Londrina (PR)
20. Brasília (DF)
(Com informações do portal G1)