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Condição ocorre principalmente durante a gravidez e causa a flacidez abdominal; especialista explica o tratamento
A diástase abdominal é mais comum em mulheres por conta da gravidez – foto Freepik
A diástase abdominal é um problema bastante comum entre as mulheres, principalmente durante a gravidez.
Ela ocorre a partir do afastamento da musculatura do abdômen, devido à necessidade de acomodar o bebê na barriga.
Conforme o ginecologista e obstetra, Dr. Alexandre Rossi, existem alguns fatores que contribuem para o surgimento desta condição.
“Embora possa ocorrer em diversas situações, é mais comum nas gestações múltiplas ou naquelas em que os bebês nascem com peso elevado”, afirma.
“É importante lembrar que este afastamento é natural ao longo da gestação, especialmente por volta do terceiro trimestre, mas quando maior do que o esperado, ou se não retornar após o parto, dentro de alguns meses, é necessário avaliar”, complementa.
Sintomas e diagnóstico
A mudança nas estruturas internas leva à fraqueza abdominal, flacidez na barriga e hérnias.
Além disso, desencadeia uma série de alterações gastrointestinais, como gases, desconforto e prisão de ventre. Também pode ocorrer episódios de incontinência urinária, de acordo com o médico.
A partir desses sintomas, o diagnóstico da diástase abdominal acontece por meio de exame físico. Contudo, em alguns casos, também podem ser solicitados exames complementares, como ultrassom ou tomografia.
Eles ajudam a identificar o tamanho da distensão muscular e da área de fraqueza entre os músculos.
Tratamento da diástase abdominal
Segundo o ginecologista, o tratamento de diástase abdominal depende de cada caso, mas poderá incluir fisioterapia e exercícios localizados para fortalecimento da musculatura da região lateral do abdômen.
Isso auxiliará o fechamento da região central e da região pélvica.
“Em alguns casos em que estas medidas não forem suficientes, poderá ser necessária a correção cirúrgica”, diz o Dr. Alexandre, que reforça a importância de buscar orientação médica para tratar e resolver o problema.
“Os exercícios devem ser realizados somente sob orientação profissional, pois em caso de confirmação de diástase, há exercícios contraindicados, que podem inclusive agravar o quadro”, finaliza.
*Informações Alto Astral