Paciente internado recebe visita do cão de estimação, se emociona e melhora

  • Nene Sanches
  • Publicado em 27 de fevereiro de 2023 às 17:00
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A visita do cãozinho foi muito importante para a recuperação do rapaz, que ficou tetraplégico, segundo disse a equipe médica

Um paciente de 25 anos ganhou uma visita especial do seu cachorro de estimação, que ele estava há dois meses sem ver. O jovem André Luiz Fagundes Angresvski está internado após sofrer um grave acidente de carro e a equipe do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), resolveu dar uma mãozinha para ele.

A visita do cãozinho foi muito importante para a recuperação do rapaz, que ficou tetraplégico. Segundo a equipe médica, ele chegou a passar 10 dias sem comer de tanta saudade do Max, seu cão de 4 meses da raça Husky Siberiano.

“Trabalhar as emoções é algo muito importante e no tratamento psicoemocional do André. Especificamente no momento da visita do Max, uma das falas do paciente para a equipe foi: Vocês trouxeram um pouco da minha casa pra cá”, contou a psicóloga do hospital, Sheila Taba, segundo o portal Só Notícia Boa.

A visita

André está há dois meses fazendo tratamento no hospital. Ele sofreu um grave acidente no fim de 2022 próximo a cidade de Medianeira e ficou tetraplégico.

Mas, para esse paciente receber a visita do seu cachorro de estimação, foi preciso o doguinho passar por uma preparação. Max teve que tomar todas as vacinas, fazer check up no veterinário e tomar um bom banho.

Essa visita foi um caso isolado para a melhora emocional do André. Mas, todos os protocolos de segurança foram seguidos pela equipe multidisciplinar do HUOP.

“Cada caso é um caso e esse teve que ser estudado por toda a equipe do hospital. Precisamos fazer tudo com muita responsabilidade, pois aquilo era importante afetivamente para o André”, explicou a fisioterapeuta Luciana Wille.

Melhora emocional

A psicóloga Sheila Taba explica que o laço afetivo das pessoas com seus animais de estimação é importante e no caso do André e do Max não foi diferente.

“É esse tipo de emoção que marca o tratamento de um paciente e todo o trabalho da equipe. Mostrando que podemos deixar o tratamento hospitalar mais humanizado”, ressaltou a psicóloga.


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