“Mesmo em um período tão desafiador para a economia e a indústria, marcado pelo cenário de alta inflacionária, somado a restrições impostas pela pandemia de Covid-19 e o impacto do conflito entre Rússia e Ucrânia, o resultado consolida a relevância e o compromisso do setor cervejeiro no desenvolvimento econômico e social do Brasil, explica Márcio Maciel, presidente Executivo do Sindicerv.
No topo da produção
O Brasil é o terceiro maior produtor de cerveja do mundo e a cadeia produtiva representa 2% do Produto Interno Bruto e gera mais de 2 milhões de empregos diretos, indiretos e induzidos, com massa salarial de R$ 27 bilhões.
Em faturamento, a projeção das vendas da cadeia cervejeira apresentou alta de 19,8% em comparação a 2021, totalizando R$ 277,4 bilhões ante R$ 231,6 bilhões no ano anterior.
No ano passado, o Brasil produziu 12.356 toneladas de lúpulo, segundo a Aprolúpulo (Associação dos Produtores de Lúpulo). O fruto é uma das principais matérias-primas utilizadas na produção de cerveja. É o estado do Rio de Janeiro que lidera a produção de mudas, chegando a 26.539 unidades no ano passado.
Zero álcool em alta
Entre os brasileiros, a categoria de cerveja mais popular continua sendo a lager, que representa 97% do volume total de vendas de cerveja no varejo, com uma notável performance de venda das cervejas premium entre os consumidores.
Segundo a Band, o levantamento revelou, porém, que a categoria da cerveja não alcoólica foi uma das mais bem-sucedidas , impulsionada pelo aumento da busca pela saúde e do consumo consciente com a oferta e inovação dos produtos pelas fabricantes.
A projeção do volume por litros de aproximadamente 390 milhões, o que corresponde ao crescimento de 37,6 % nas vendas em comparação com 2021 (284,6 milhões/litro).