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As obras vão beneficiar a população do município e o meio ambiente, contribuindo, ainda mais, com a preservação do Rio Canoas
A Sabesp anunciou que vai levar para as Estações de Tratamento (ETEs) Luiza e Franca o esgoto doméstico dos bairros: City Petrópolis, Paulistano I, Paulistano II, São Francisco e Palestina.
Para isso, as obras já estão sendo realizadas com investimentos de R$ 33 milhões e vão beneficiar diretamente mais de 30 mil moradores. A previsão é que sejam concluídas em 2024.
Atualmente, o esgoto desses bairros é tratado por meio de lagoas, que integram o sistema da Companhia e foram instaladas há mais de 40 anos.
“Quando as lagoas foram construídas, ocupavam regiões isoladas da cidade. Mas com a expansão de Franca, a população passou a conviver nas proximidades. Por isso, as obras vão beneficiar toda a população, uma vez que a reversão do esgoto garantirá maior proteção e integridade do Rio Canoas, principal manancial da cidade”, afirmou Alex Veronez, gerente distrital da Sabesp Franca.
A lagoa da unidade do City Petrópolis será a primeira a ser desativada, e tem obras em andamento desde novembro do ano passado.
Com o fim da operação da lagoa, o esgoto será revertido para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Luiza.
Essa reversão exige a construção de uma estação elevatória com capacidade para bombear 30 litros de esgoto por segundo e a implantação de tubulação até a ETE, entre outras obras. Apenas no City Petrópolis, o investimento está estimado em R$ 5,4 milhões.
Outras lagoas
A desativação das lagoas no Jardim Paulistano I, Paulistano II, São Francisco e Palestina ocorrerá simultaneamente.
Os projetos estão finalizados e a Sabesp providencia a documentação para o processo licitatório de contratação da empresa que executará as obras.
A perspectiva é iniciar os serviços em abril desse ano e concluí-los em 2024. O esgoto será revertido para a ETE Franca, localizada na Rodovia Cândido Portinari.
Ainda não está definido o que será feito nas áreas onde estão localizadas as lagoas, mas a Sabesp estuda a viabilidade de transformá-las em áreas arborizadas – para compensação ambiental – ou de implantação de usinas fotovoltaicas para geração de eletricidade através da energia solar.