Calendário astronômico de dezembro indica chuva de meteoros. Veja quando será

  • Nene Sanches
  • Publicado em 3 de dezembro de 2022 às 10:00
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O solstício do verão, apesar de não ser visível, também é um momento aguardado, ligado à movimentação dos astros.

O último mês do ano nos presenteia com belos e variados fenômenos astronômicos, de chuvas de meteoros a conjunções entre planetas e a Lua.

O destaque fica para a chuva Geminídeas, que pode render muitas “estrelas cadentes”. O solstício do verão, apesar de não ser visível, também é um momento aguardado, ligado à movimentação dos astros.

Haverá cinco conjunções bem brilhantes — quando planetas e/ou a Lua aparecem bem próximos em nosso céu (ainda que estejam separados por milhares de quilômetros no universo).

Com exceção do solstício, todos os eventos listados aqui são visíveis a olho nu, de qualquer parte do Brasil. Um site ou app de astronomia (como Skywalk, Starchart, Sky Safari ou Stellarium) são úteis para apontar a posição dos objetos e mostrar os melhores horários de visibilidade em sua região.

Veja o calendário completo e programe-se para observar.

7/12: Lua cheia – Lua Fria

Como todos os meses, uma ótima oportunidade para observar e fotografar a Lua em sua fase mais exuberante. Ela nasce a leste, por volta das 18h30, junto com o pôr do Sol (quem tiver uma vista desobstruída poderá admirar os dois fenômenos simultaneamente, um em cada lado do céu) e fica visível durante toda a noite, cruzando o céu de um lado ao outro.

A Lua cheia de dezembro é conhecida pelos povos nativos norte-americanos como “Lua Fria”, por marcar a época de início do inverno (no hemisfério Norte; verão por aqui), com suas noites mais geladas, longas e escuras.

21/12 – 22/12: Pico da chuva de meteoros Ursídeas

Esta chuva é pouco intensa, com até 10 meteoros por hora nos dias de seu pico. Mas, infelizmente, é muito difícil de ser vista do Brasil — pois seu radiante, a constelação Ursa Menor, fica muito baixa em nosso horizonte; observadores do hemisfério Norte são privilegiados. Formada por detritos do cometa 8P/Tuttle, a Ursídeas fica ativa entre 17 e 26 de dezembro.


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