De acordo com notícia do portal G1, somente neste ano, 68 jovens ingressaram em empresas através da iniciativa. O empresário João César de Carvalho diz que se surpreendeu com a atuação das pessoas contratadas na empresa dele.
“No começo, para ser sincero, nós queríamos ajudar. Sabíamos que teria dificuldades, limitações, mas nos surpreendemos favoravelmente, porque são pessoas altamente comprometidas com o trabalho, não faltam.”
Vencendo a insegurança
Assistente da Apae, Vanessa Barbosa Tristão pontua barreiras que as pessoas com deficiência precisam quebrar durante a busca por um emprego. A principal, segundo ela, é a insegurança.
“A insegurança, muitas vezes, pode ser pelo preconceito, pela família ter receio de que o espaço de trabalho vai ser um espaço acolhedor. Algumas pessoas têm o Benefício de Prestação Continuada [BPC], daí quando vai trabalhar, cessa o benefício, então tem o receio de cessar o benefício e depois não conseguir se manter no trabalho.”
Leandro Hernesto de Sousa, que trabalha com serviços gerais em uma fábrica de cosméticos, é um dos beneficiados pelo projeto. Ele conta que, graças ao emprego, conseguiu realizar um sonho.
“Gosto do meu serviço, principalmente porque agora estou comprando uma casa para a minha família. Gosto bastante do meu trabalho. Amo meu serviço”, destaca.