Pneu sem ar e à prova de furo da Michelin ganha data de lançamento. Veja mais

  • Joao Batista Freitas
  • Publicado em 7 de outubro de 2022 às 19:00
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O novo pneu resolve uma das dores de cabeça do motorista: o furo dos pneus, promovendo mais segurança nas ruas e menos transtornos

Além dos automóveis, velhos conhecidos da indústria automobilística como os pneus também estão ficando mais avançados com o passar do tempo. Um conceito que despertou a atenção do mercado foi o UPTIS (ou Sistema Único de Pneu à Prova de Furos em português).

A novidade foi apresentada pela Michelin pela primeira vez em 2017 e desde então foi testada e aprovada por quem experimentou o produto. A notícia saiu no Jornal da Franca há cerca de um ano. Veja aqui.

Basicamente, o UPTIS resolve uma das maiores dores de cabeça do motorista: o furo dos pneus, promovendo mais segurança nas ruas e menos transtornos.

Pneu mais sustentável

Segundo um levantamento feito pela companhia francesa, pelo menos 200 milhões de pneus ainda com vida útil são descartados no meio ambiente por defeitos como rasgos ou perda de pressão.

A ideia é que o UPTIS também ajude a diminuir esse número e cause menos impacto no planeta, já que é feito usando apenas materiais renováveis. Sua produção também é mais simples que os pneus convencionais, destaca a Michelin, dependendo apenas de impressoras 3D.

Projeto de longa data

O portal Olhar Digital lembrou que o projeto de criar um pneu sem ar e à prova de furo começou há quase cinco anos, fruto de uma parceria com a norte-americana General Motors.

Os primeiros testes práticos, no entanto, começaram em 2019. Em setembro do ano passado, o UPTIS também foi visto rodando em Munique, na Alemanha, e o retorno dos condutores sobre o produto foi positivo.

No fim, apesar das vantagens, ainda vai demorar mais um tempo até conseguir ter acesso ao UPTIS nas lojas. Segundo a Michelin, o plano é que os pneus à prova de furo estejam prontos para o consumidor final em 2024, ano em que o produto começará a ser distribuído em larga escala.

Resta saber como será a compatibilidade com as rodas já existentes no mercado e, principalmente, o preço.


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