compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
O quadro de abandono sensibiliza a população, que se sente estimulada ao resgate e adoção, ações que requerem cuidados especiais
O número de cães e gatos abandonados nas ruas aumentou com a pandemia de covid-19 – foto Freepik
O número de cães e gatos abandonados nas ruas aumentou com a pandemia de covid-19. Segundo estudo realizado pelo Instituto Pet Brasil, a presença de animais domésticos em situação de vulnerabilidade aumentou de 3,9 milhões em 2018 para 8,8 milhões em 2020.
O quadro sensibiliza a população, que se sente estimulada ao resgate e adoção, ações que requerem cuidados especiais.
De acordo com a docente do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Anhanguera, professora Vanessa Lowe, o senso de responsabilidade deve imperar nessa atitude e, ao regatar algum bichinho, é imprescindível fazer uma visita a um médico-veterinário antes de levá-lo para casa.
“Os primeiros cuidados de saúde, como a vermifugação e as vacinações, serão tomados por um especialista qualificado”, ressalta.
O profissional irá identificar, também, possíveis problemas para o convívio com outros animais.
Caso o tutor já possua cachorros ou gatos, é importante que o novo pet seja isolado até receber o aval do especialista que confirme que não haja nenhuma doença infecciosa.
A docente da Anhanguera destaca os 4 principais pontos para realizar um resgate:
1. Aproximação
Manter uma postura tranquila pode auxiliar na aproximação de um animal abandonado.
Embora sejam dóceis, em sua grande maioria, é possível que eles tenham passado por situações de maus-tratos e sejam ariscos com humanos, principalmente no caso dos felinos.
É importante ter atenção para preservar a integridade física tanto do bichinho quanto do próprio resgatador.
2. Identificação
É possível que cachorros ou gatos nas ruas tenham donos e estejam perdidos por alguma razão.
É necessário conversar com as pessoas das redondezas, avaliar a aparência (principalmente se estiverem saudáveis) e verificar o porte de coleiras para evitar transtornos.
Caso haja sinais de negligência, é preciso abrir denúncia nos órgãos competentes.
3. Adaptação
Após ter sido avaliado por um médico-veterinário, é preciso que haja paciência para que o animal consiga se adaptar ao novo ambiente.
Se o bichinho estiver com curativos ou precise passar por um período de reabilitação, é recomendado deixá-lo em um local isolado e seguro, com água e comida.
Algumas alterações comportamentais podem surgir e, nessa situação, é necessário o retorno à uma clínica veterinária.
4. Responsabilidade
O abandono de animais é considerado crime na legislação brasileira, portanto, o resgatador deve avaliar se tem condições para se tornar tutor de um pet e arcar com as responsabilidades desse ato.
Caso não seja possível manter os cuidados, é preciso procurar por alguém interessado na adoção.
**Informações Pet é Pop