Com Márcio e Reynan se destacando, título da seleção mostra força da nova geração

  • F. A. Barbosa
  • Publicado em 13 de julho de 2022 às 16:00
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Equipe conquista título de basquete no Canadá batendo a poderosa seleção norte-americana duas vezes

Equipe conquista título de basquete no Canadá batendo a poderosa seleção norte-americana duas vezes

No último fim de semana, a Seleção Brasileira Sub-23 sagrou-se campeã do Globl Jam, torneio realizado em Toronto, no Canadá.

A conquista serviu para realçar o trabalho promissor de jovens destaques do NBB comandados por Tiago Splitter, que estreou como treinador de base da Seleção.

No grupo dos doze atletas em Toronto, onze passaram pela Liga de Desenvolvimento – LDB – e dois deles, Márcio e Reynan, são atletas do Sesi Franca Basquete.

Esses números reforçam a importância da continuidade dos campeonatos de base organizados pela Confederação Brasileira de Basketball e pela Liga Nacional de Basquete, todos com o apoio imprescindível do CBC, Comitê Brasileiro de Clubes.

A LDB é o último estágio dessa cadeia de desenvolvimento e formação dos jovens talentos do basquete brasileiro, precedida pelos campeonatos da base organizados pela CBB, também com apoio do CBC. Ela é a porta de entrada para o NBB, a elite do basquete nacional.

Nada menos que cinco atletas da Seleção estiveram em quadra na última final da LDB, entre o E.C. Pinheiros e o C.A. Paulistano: Dikembe, Gabriel Campos, Jonas Buffat, Gui Abreu, Anderson Barbosa.

Dikembe, pivô de 23 anos que atua no NBB pelo Pinheiros e possui três títulos de MVP da LDB, foi peça importante na seleção para a conquista do torneio amistoso.

A grande estrela do Brasil na competição foi Yago Mateus, que também brilhou na Liga de Desenvolvimento Brasileira e atualmente é conhecido pelos fãs do NBB atuando no C.R. Flamengo e na seleção brasileira principal.

Um trabalho de base bem estruturado significa uma boa perspectiva para o futuro do basquete. Afinal, muitos desses nomes que brilharam em Toronto representarão a Seleção Brasileira nas principais competições do mundo, ao longo dos próximos anos.

O título do Globl Jam foi importante para demonstrar o potencial desse grupo, de uma nova geração que se apresenta ao basquete brasileiro. Apesar da pouca experiência internacional da maioria dos jovens da equipe campeã, ficou evidente o bom trabalho do treinador Tiago Splitter e da comissão técnica. É o que diz Paulo Bassul, Diretor Técnico da Liga Nacional de Basquete, que comentou o trabalho do comando da Seleção durante o torneio amistoso.

“Acho que o grupo foi crescendo com a sequência de jogos, o que comprova a importância desse tipo de iniciativa por parte da CBB. Quanto mais intercâmbio internacional tivermos, mais acelerado se torna o processo de desenvolvimento desses atletas”, disse.

É claro que, a princípio, há quem questione o peso da conquista de um torneio amistoso, comparando-o com outras competições de base de maior prestígio. Porém, não há como negar que esse triunfo reflete a organização de um trabalho planejado e a capacidade técnica de um grupo de atletas cuja estreia em jogos internacionais se deu neste evento. Bassul também falou sobre a relevância dessa conquista.

“Mesmo tratando-se de um torneio amistoso, todos os confrontos foram contra países tradicionais no basquete masculino e isso valoriza muito a conquista. Da mesma forma, denota o bom trabalho realizado”, concluiu o diretor técnico da LNB.


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