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Intenção de gastos e hábitos religiosos ligados à data também foram investigados
Depois de 2 anos de restrições no período da Páscoa, francanos voltam a aquecer a economia local – foto Fábio Pozzebom / Agência Brasil
O IE-ACIF (Instituto de Economia da Associação do Comércio e Indústria de Franca) foi às ruas pesquisar a intenção de compras do consumidor francano para a Páscoa de 2022, bem como seus hábitos religiosos em relação à data.
De acordo com os resultados, 66% dos francanos irão presentear com chocolates, este ano.
Filhos (22%), mães (12%) e companheiros (12%) serão os mais presenteados, sendo os ovos de Páscoa tradicionais (49%), os artesanais (14%) e as caixas de bombom (13%) os itens mais procurados.
“Depois de dois anos de restrições ao comércio no período de Páscoa, vemos uma retomada do setor e um otimismo por parte do consumidor”, disse o presidente da ACIF, Tarciso Bôtto.
“De acordo com estimativas do IE-ACIF, mais de 520 empregos diretos e outros tantos indiretos foram gerados em razão da data, que deve movimentar, pelo menos, R$ 15,3 milhões em Franca”, concluiu.
O resultado da pesquisa também apontou que o ticket médio para a compra dos itens de Páscoa será de R$ 92,73, neste ano.
Hábitos religiosos e de consumo
A Páscoa é uma data do calendário cristão precedida pela Quaresma. Tradicionalmente, esse período se estende por 40 dias, iniciando-se na Quarta-Feira de Cinzas.
Interessada nos hábitos de consumo relativos ao período, a pesquisa do IE-ACIF perguntou à população sobre sua religião e tradições, como consumo de alimentos, na época.
De acordo com os resultados, 17% dos francanos são adeptos às chamadas penitências, sendo a mais comum o não consumo de carne vermelha (54%) durante os 40 dias da Quarema.
A segunda restrição mais seguida é a exclusão da bebida alcóolica (21%) e do refrigerante (11%) do cardápio. 14% dos entrevistados ainda disseram fazer jejuns, evitar brigas, ir com mais frequência à igreja e aumentar a incidência de orações, durante o período.
Ainda sobre o hábito alimentar, dos que não consomem carne vermelha, 71% disseram substituí-la por peixe, na Quaresma, e 12% afirmaram comer mais verduras e legumes, durante o período.
A pesquisa mostrou que 30% dos católicos, 8% dos evangélicos, 10% de seguidores de outras denominações e 7% de quem não segue qualquer religião disseram cumprir tais tradições. 100% dos espíritas, fiéis de religiões de matriz africana e judeus ouvidos disseram não serem adeptos ao costume.
Nota Metodológica: A pesquisa tem amostragem probabilística com 95% de Nível de Confiança e 6% de erro amostral. Foram entrevistadas 201 pessoas entre os dias 6 e 8 de abril em pontos de fluxo na cidade de Franca (SP).
Todas as entrevistas foram realizadas in loco por entrevistadores devidamente capacitados e identificados pelo IE-ACIF.