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Segundo a Caixa Econômica Federal, 23 das 44 cotas do bolão de Santos já iniciaram o processo para recebimento do prêmio.
A maioria dos sortudos não quer mais passar pela cancela de entrada da empresa em que trabalhavam
Os 44 funcionários de uma empresa portuária que ganharam o prêmio máximo da Mega-Sena no último fim de semana, em Santos, no litoral de São Paulo, não apareceram na companhia para trabalhar na última segunda-feira (04), primeiro dia útil após serem premiados. A informação foi apurada pela TV Tribuna e divulgada pelo G1.
Além da rotina dos ganhadores mudar, outros funcionários da empresa também agiram com muita discrição, mas trabalharam normalmente neste início de semana.
Conforme apurado pelo G1, alguns dos premiados já relataram a amigos e pessoas próximas que “pretendem mudar de vida” e não estão com a “mínima vontade” de voltar a trabalhar na empresa.
Segundo funcionários que não participaram do bolão, e preferem não se identificar para não expor os colegas “sortudos”, não se fala em outra coisa na empresa.
Consternados
Enquanto a maior parte dos colaboradores está feliz pelos colegas, outros se mostram extremamente consternados e com uma tristeza profunda por terem deixado de participar da aposta. Alguns, inclusive, costumavam entrar sempre no bolão.
A expectativa é que boa parte dos 44 vencedores não volte a trabalhar na empresa. Por isso, executivos já pensam na reposição das vagas desses trabalhadores, que vão desde faxineiros a técnicos nas mais diversas áreas de atuação do local, que é especializado em logística portuária.
A Caixa Federal informou que 23 das 44 cotas do bolão de Santos já iniciaram o processo para recebimento do prêmio na segunda-feira.
Cada cota receberá R$ 2.786.981,17. A lotérica Santo & Santo, onde foi feita a aposta que gerou a premiação, já havia sido “pé quente” em 2015, ao registrar o bilhete vencedor da Mega-Sena e distribuir mais de R$ 98 milhões.