Estado aprova distribuição de absorventes a alunas da rede pública de Educação

  • Roberto Pascoal
  • Publicado em 27 de março de 2022 às 13:00
  • Modificado em 27 de março de 2022 às 13:02
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Distribuição se torna política de Estado e poderá beneficiar a milhares de estudantes que não podem comprar o item

Distribuição se torna política de Estado e poderá beneficiar a milhares de estudantes que não podem comprar o item

Após aprovação dos parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, o Executivo sancionou e publicou no Diário Oficial desta quinta-feira (24) a Lei 17.525/2022, que implanta o programa Dignidade Íntima, para distribuição de itens de higiene menstrual a alunas de escolas da rede pública estadual, incluindo as Etecs e Fatecs.

Com a lei, a distribuição de absorventes e coletores menstruais íntimos se torna política de Estado e deverá ser cumprida anualmente, independente de quem for o governador.

A medida também visa promover a formação de estudantes e profissionais da educação em temas relacionados à saúde da mulher, pobreza menstrual e suas consequências no contexto educacional.

O Dignidade Íntima começou no ano passado como um programa da Secretaria de Estado da Educação para combater a pobreza menstrual e o impacto negativo da falta de recursos básicos na educação, em particular a evasão escolar. Agora com a lei, os itens poderão ser adquiridos pelas próprias escolas por meio do programa Dinheiro Direto na Escola.

O presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari, ressaltou a importância da lei para a educação das alunas paulistas.

“O Dignidade Íntima permite que as meninas não faltem às aulas por causa da menstruação ou a falta dos itens de higiene, como absorventes. Agora elas terão todos os materiais disponíveis, podendo ir para a escola tranquilamente”, disse.


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