Até quinta-feira (10), preço médio do produto era de R$ 99, segundo a ANP. Estatal reajustou em 16,1% o preço do gás para distribuidoras
A empresária Carolina Maria de Resende prepara marmitas saudáveis há dois anos em Franca. A última vez que ela precisou abastecer o gás de cozinha foi em outubro de 2021 e gastou R$ 850. Mas, a partir desta sexta-feira (11), Carolina deve pagar mais caro pelo produto, que precisa ser comprado ainda em março.
“Aqui no meu caso e em outros casos de colegas que dependem do gás GLP, vamos sofrer duas vezes o impacto: o impacto pelo valor do gás sendo aumentado e também pelo combustível, porque esse transporte vem de forma térrea. Então são dois custos a mais no nosso orçamento”, diz Carolina.
Nesta quinta-feira (10), a Petrobras reajustou o preço do GLP para as distribuidoras em 16,1%, passando de R$ 3,86 para R$ 4,48 por quilo, equivalente a R$ 58,21 por 13 quilos.
Segundo notícia do portal G1 Ribeirão e Franca, o produto não era reajustado há 152 dias. O custo médio no país do botijão de 13 quilos é R$ 102,64, segundo a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
O comerciante Cléber Augusto do Carmo, dono de uma revenda de gás em Franca, vende o botijão a R$ 100, para retirada, e a R$ 105, para entrega. Com o reajuste, Cléber acredita que valor deva subir para R$ 120.
Segundo a ANP, entre as quatro maiores cidades da região, Barretos era quem tinha o botijão de gás com preço médio mais caro, antes do novo reajuste.
Barretos: R$ 111
Sertãozinho: R$ 108
Ribeirão Preto: R$ 104
Franca: R$ 99