Um dos defensores da cota mínima é o vice-presidente da Associação dos Municípios do Lago de Furnas (Alago), Filipe Carielo, que também é prefeito de Carmo do Rio Claro.
“A gente está quase chegando na 768 agora no período chuvoso, finalzinho do período chuvoso em março”, falou Felipe.
Mar de Minas
“E a gente precisa e tem o direito de se respeitar, durante todo o ano, essa cota mínima, para que a gente chegue novamente no início do período chuvoso, entre outubro e novembro deste ano, na cota 762”, acrescentou.
Segundo ele, “a cota 762 garante poder desfrutar desse patrimônio histórico e cultural, desse mar, dessa beleza natural que é a represa de Furnas”.
Em setembro de 2020, a situação era crítica: 753,9 metros ou 13,76% de seu volume útil, sendo a pior marca para o período em 20 anos. Já a atual recuperação do lago foi possível pela quantidade de chuva que cai na região desde outubro, início do período de cheia.
Casa flutuante volta a navegar no Lago de Furnas com nível acima da cota 762 (Foto: Reprodução/EPTV)
Com o retorno do turismo no Lago de Furnas até mesmo uma casa flutuante voltou a navegar com tranquilidade. Com o nível abaixo como nos últimos tempos era impossível transitar pela área.
“A gente que tem como alvo principal o turismo, já que a represa ocupou muitas áreas que eram áreas produtivas, quando chega nesse ponto que a cota chegou a 765, é um ponto ideal para se navegar, com casas flutuantes, motos aquáticas, lanchas”, destacou o empresário Fernando Munhoz.
Segundo o G1 Sul de Minas, há uma população de 1 milhão e meio de pessoas ao redor de furnas, segundo Relação Anual de Informações Sociais do Ministério da Economia e pelo menos 20 mil empregos formais diretos na área de turismo.