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Ainda a passos lentos, setor calçadista vai se reerguendo da pandemia
São Paulo é o quarto estado que gerou mais empregos, atrás de Rio Grande do Sul, Ceará e Bahia
Dados elaborados pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) apontam que o setor calçadista nacional recuperou o nível de postos de 2019, portanto na pré-pandemia.
Ainda a passos lentos, mas numa crescente, ao longo de 2021 foram geradas 26,78 mil vagas na atividade, encerrando o ano com mais de 266 mil pessoas empregadas nas fábricas de calçados, número idêntico ao registro de 2019 e 11,2% maior do que o de 2020.
O presidente-executivo da Abicalçados, Haroldo Ferreira, destaca que o número reflete a recuperação da atividade ao longo do ano passado, especialmente a partir do segundo semestre.
“O setor calçadista responde muito rapidamente aos estímulos da demanda. Neste caso, ainda tivemos o ótimo resultado das exportações de calçados, que cresceram mais de 32% em 2021 (em volume)”, explica o executivo, ressaltando que é a primeira vez que o setor encerra o ano com saldo positivo desde 2016, quando somou a geração de 3,6 mil vagas.
Em 2021, conforme dados da entidade, a produção de calçados cresceu 8% até novembro – último dado disponível -, o que deve fazer o setor encerrar o ano com mais de 825 milhões de pares produzidos. Já a exportação encerrou o ano passado em 123,4 milhões de pares.
Estados
O Estado que mais emprega no setor calçadista brasileiro é o Rio Grande do Sul, que encerrou o ano com 76 mil pessoas empregadas na atividade, 10,5% mais do que em 2020.
O segundo Estado que mais emprega no setor é o Ceará, que fechou 2021 com 61,5 mil vagas na atividade, 4,3% mais do que no ano anterior.
O terceiro empregador da atividade é a Bahia, que somou 35,7 mil postos de trabalho em 2021, 32,5% mais do que em 2020, sendo o Estado com melhor recuperação de emprego ao longo do ano. São Paulo vem na quarta colocação.