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Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia diz que tem custos de 2021 que ainda nem foram repassados para a conta
A tarifa de energia elétrica residencial subiu 114% desde 2015, ante uma inflação de 48% no período, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel), obtidos com exclusividade pelo Estadão/Broadcast.
Além das correções anuais nas tarifas, os últimos anos têm sido marcados pela criação de novos encargos, empréstimos e custos diretamente repassados para os consumidores.
Especialistas apontam que, pelo menos nos próximos três anos, os brasileiros sentirão o peso das tarifas.
Responsável pelo levantamento, o vice-presidente de energia da Abraceel, Alexandre Lopes, ressalta que em momentos de falta de chuvas, como o País enfrentou em 2021, o custo tende a aumentar, principalmente, para os consumidores residenciais.
“Temos custos de 2021 ainda não repassados para as tarifas. Então, devemos ter um aumento acima da inflação em 2022”, afirmou.