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Alguns adjetivos costumam qualificar determinados candidatos – e devem ser evitados a todo custo em prol da conquista de seu emprego

As entrevistas de emprego virtuais se mostraram uma excelente saída para as empresas no cenário pandêmico e, ao que tudo indica, continuarão sendo amplamente adotadas pelos recrutadores, mesmo com a retomada da economia e a volta aos escritórios.

Agora, porém, de forma mais híbrida, diz uma reportagem do portal 6 Minutos.

“A tendência é que as primeiras interações continuem acontecendo por meio de chamadas de vídeo e, à medida que o processo seletivo for avançando, os profissionais sejam convocados para entrevistas presenciais, olho no olho”, afirma Thiago Melo, CEO e headhunter da Sim Carreira, consultoria de recursos humanos digital.

“Seja como for, o importante é aproveitar ao máximo a oportunidade para mostrar, por A mais B, o quanto seu perfil, suas competências e habilidades são de fato compatíveis com a cultura da organização e a vaga em questão.”

A seguir, o especialista mostrou para o portal 6 Minutos alguns adjetivos que costumam qualificar determinados candidatos – e devem ser evitados a todo custo em prol da conquista de seu emprego dos sonhos na empresa desejada:

Despreparado

A falta de conhecimento do candidato sobre os requisitos do cargo e a atuação da companhia é um erro comum, para não dizer fatal.

Disperso

No caso da reunião por vídeo, em especial, é preciso não apenas certificar-se da qualidade da internet, mas também de não ser interrompido durante a conversa.

Desinteressado

Policie-se para não parecer entediado, deixando claro o quão entusiasmado está em ocupar a posição.

Desatualizado

Busque sempre se informar sobre tendências, novas técnicas e ler as notícias do seu segmento. Dessa forma, você poderá mostrar ao recrutador que é capaz de oferecer soluções condizentes com a atualidade.

Arrogante

Autoconfiança é importante, mas procure não exagerar na dose, vangloriando-se de seus talentos e suas vitórias, pois isso pressupõe um obstáculo para o trabalho em equipe.

Individualista

Começar as frases com a primeira pessoa do singular pode dar a impressão de que o candidato está tomando o crédito por um projeto no qual teve pequena participação, e não algo que desenvolveu ou pelo qual foi responsável.

Genérico

Seja prático e vá direto ao ponto, dê exemplos concretos e não deixe de citar resultados. Se a pessoa só fica no macro, o entrevistador não tem como compreender de que forma ele pode realmente agregar ao cargo e ao negócio.

Robotizado

Evite adotar uma postura rígida e séria demais. Quanto mais natural e espontâneo você parecer, maiores as chances de estabelecer empatia com o recrutador.

Tenso

Tente controlar ao máximo a ansiedade e o nervosismo para não “travar”, esquecer informações importantes, encurtar o discurso, gaguejar e por aí afora.

Indelicado

Entrar na reunião atrasado, atender telefone durante a conversa, olhar para os lados o tempo todo ou envolver-se em atividades paralelas são atitudes que passam uma mensagem negativa a seu respeito.

Desleixado

Ninguém está isento de apresentar-se com a pele limpa e os cabelos penteados. E sem cara de sono. Maquiagem discreta para as mulheres, barba bem-feita ou cortada para os homens, roupas limpas e adequadas ao nível de formalidade da companhia.

Inflexível

Declinar do convite para conversar com o recrutador pode colocar boas oportunidades a perder. A vaga pode não parecer o que o candidato busca, mas brilhar na entrevista pode levar o empregador a adequar o escopo da posição, turbinar a remuneração ou alocar o profissional para outra área, a fim de atraí-lo para seus quadros.

Verborrágico

Falar sem parar também não ajuda em nada. O ideal é dar respostas curtas, objetivas, sem floreios nem apêndices, e sempre focando nas perguntas feitas.

Monossilábico

A entrevista pressupõe um diálogo. Não perguntar nada ou dar respostas binárias diante de questões abertas pode representar um problema sério, principalmente se “boa capacidade de comunicação” for um requisito  para a vaga.

Confuso

Sua trajetória profissional deve seguir uma ordem cronológica, com começo, meio e fim. Quando o candidato não consegue concatenar fatos nem ideias, fica difícil para o entrevistador saber como ele se encaixa no trabalho.

Inseguro

Olhar nos olhos do recrutador, manter uma posição ereta e um tom de voz firme, gesticular de modo discreto e seguro é aconselhável. Alongar-se em justificativas da saída do emprego anterior é indicativo de insegurança.

Emotivo

Mostrar-se aflito em conseguir o emprego pode levar os postulantes a discorrerem sobre sua vida pessoal e  dificuldades ao longo da entrevista. Emplacar ou não o emprego vai depender de mostrar seu fit com a empresa e a posição.

Afoito

Abordar temas como salário, benefícios, promoções e férias logo de cara pode causar má impressão. Ligar ou enviar e-mails a todo momento buscando informações sobre a seleção, idem. Se o recrutador alinhou um prazo, respeite.

Negativo

Evite falar mal do emprego anterior, ou do ex-chefe, bem como focar sua fala em problemas. É claro que isso faz parte e o recrutador vai querer saber como você contornou conflitos e situações difíceis.

Incoerente

Mentir sobre qualificações, habilidades, cursos e afins é o mesmo que dar um “tiro no pé”. Lembre-se de que as informações podem ser sempre comprovadas. Os recrutadores sabem quando não há sinceridade.

Preconceituoso

Comentários inadequados e discriminatórios? Pode dar adeus à vaga. Sem mais.

Sem rumo

A partir do momento que você conhece bem tanto as suas qualidades quanto limitações pessoais, sabe o que quer e aonde quer chegar, as chances de fazer parte da organização se tornam potencialmente maiores.

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