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Cerca de 60% da população mundial sofre com algum grau de insônia, que afeta diferentes partes do corpo humano
A insônia consegue afetar diversas partes do corpo humano, principalmente o cérebro
A cardiologista Stephanie Rizk debateu uma pesquisa da Fundação Nacional do Sono, uma organização não-governamental dos Estados Unidos, que afirmou que cerca de 60% da população mundial sofre com algum grau de insônia.
O especialista em medicina do sono Geraldo Lorenzo Filho falou sobre o panorama da situação.
“Dormir não está fácil para ninguém, especialmente depois da pandemia. Os dois grandes problemas do sono estão relacionados à insônia e à apneia. Existem vários aplicativos que propõem a monitorar o sono, escolher horário de acordar, mas a maior parte desses aplicativos não são validados.”
Segundo Stephanie Rizk, os efeitos da perda de sono são variados e podem causar uma série de diferenças crônicas que atingem diferentes partes do corpo.
Entre os casos mais recorrentes estão a hipertensão, demência, depressão, diabetes e o Alzheimer. “É no sono que a memória se consolida”, explicou a médica.
O ideal, ainda segundo a cardiologista, é que cada pessoa na fase adulta tenha pelo menos seis horas de sono por noite.
O tempo necessário, porém, pode variar dependendo das necessidades de cada um – sem um limite máximo. Bebês, por exemplo, costumam dormir cerca de 12 horas por dia.
*Informações CNN