Segundo a ONU Mulher, 3 em cada 5 mulheres brasileiras sofreram, sofrem ou ainda vão sofrer algum tipo de violência em seus relacionamentos afetivos. Não à toa, o Brasil está na 5ª posição do ranking de feminicídio e os dados apontam que mais de 40% dos casos de violência acontecem dentro de casa.
As vítimas recebem uma carga diária de críticas e julgamentos, não podem ser elas mesmas e têm que estar sempre em função do outro. Esse outro, normalmente, é uma pessoa manipuladora, que sente um ciúme exagerado, que tem a ideia do domínio e a sensação de posse sobre a vítima”, explica a especialista.
Ela ressalta ainda que a vítima de um relacionamento abusivo não tem seus direitos e gostos respeitados, não pode valorizar suas principais características enquanto ser humano, não tem poder de comando diante das situações e tem que estar sempre a serviço do algoz, atendendo ordens e desejos do que ele entende que é o melhor para a vida da vítima.
Relacionamentos abusivos normalmente deixam marcas profundas. O trauma nada mais é que uma marca profunda que delimita a vida de uma pessoa em um antes e um depois.
Os traumas gerados por essas relações de abuso vão desde questões psicológicas, como medos e preocupações excessivos e depressão ligadas à baixa autoestima, até a questões físicas, estes traumas emocionais precisam de uma atenção especial para que não tornem-se problemas irreversíveis.
Se eles não forem trabalhados, acabam formando novas crenças, como a de que não se pode confiar no outro, que eu não tenho tanto valor, de quem sou diante daquela situação.
Mas eu estou aqui para afirmar que é possível sim se descobrir uma sobrevivente e restaurar os Eu em uma versão que não é simplesmente melhor, mas sim extraordinária, cheia de merecimento e significados e com valores que trazem a clareza do que você quer, com quem você quer ou como você quer.
Sem arrogância nenhuma afirmar que você é “um mulherão da porra e não está disponível para um homem que não vale porra nenhuma”.
Para algumas pessoas essas descobertas podem não fazer sentido, mas para quem se reinventou depois de um relacionamento abusivo podem mudar toda a maneira de interpretar essa dor.
“Poderia ter sido mais uma história triste, mas não foi, Deus na sua infinita bondade me trouxe anjos disfarçados de pessoas, novas situações, emoções, conquistas, aprendizados, alguns erros e muitos acertos, detalhes que me fizeram passar por situações até que eu aprendesse algumas lições que, por sua vez, me levaram ao fundo do poço onde bati as 2 plantas dos meus pés e decidi dar impulso rumo ao lugar que eu realmente merecia na vida: o meu EU. A reinvenção da minha forma de ser.
Durante esse caminho fiz importantes descobertas:
– O seu propósito é único, como um DNA, cada um tem o seu.
– Nunca subestime uma dor, nela pode estar a grande lição.
– Sobreviver significa que sua missão esta apenas começando.
– Devemos estar atentos aos detalhes, todos e todos os dias.
– Existe a opção de evoluir e ela está disponível para todos.
– Alguns não irão gostar da sua nova versão, e tudo bem…
– Seu estado atual não define a sua história.
– Muitos irão te abandonar quando você disser o primeiro NÃO.
– Quando você prosperar dirão que sempre acreditaram em você.
– Superar é possível e preciso.
– Nunca perdemos por ter um coração puro.
– Pessoas serão injustas, mas você não precisa se justificar.
– Alguns sairão e entrarão na sua vida no momento certo.
– Alguma palavra da sua história pode mudar a história de alguém.
Trecho do ebook SOBREVIVI, esse não era o meu lugar!
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