compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Cientista utiliza técnicas de produção e estudo de cerveja para a ajudar na recuperação de sequelas e sintomas do coronavírus
Neuroengenheira usa técnicas para estimular e treinar o olfato de pessoas que tiveram covid-19
A doutora em neuroengenharia e e fundadora do Science of Beer Institute, Amanda Reitenbach, teve uma ideia interessante durante o desenvolvimento de sua tese de doutorado: utilizar técnicas de produção e estudo de cerveja para a ajudar na recuperação de sequelas e sintomas do coronavírus.
Durante os estudos, Amanda se debruçou sobre novas tecnologias que podem estimular a educação sensorial e treinos olfativos.
Para testar suas ideias, ela convidou alunos do curso de sommelier de cervejas. Amanda Reitenbach é doutora na área de Neuroengenharia, com graduação em Engenharia Química e Alimentos
O processo técnico se dá pela identificação de aromas específicos, entre eles, estão alguns alguns popularmente conhecidos como vinho, chá, café, flores, madeiras, destilados e querido lúpulo.
Os alunos do curso receberam 10 aromas concentrados precisaram realizar inalações curtas, (5 segundos) e longas (8 segundos) 3 vezes ao dia, para estimular o olfato.
“Esse é o resultado de anos de pesquisa científica. Durante meus estudos, percebi que as pessoas tinham uma dificuldade muito grande em reconhecer alguns tipos de aroma. Então comecei a fazer treinamentos sensoriais com grandes famílias olfativas para criar memória de aromas e sabores”, relata a Amanda.
Cada kit é composto por 10 tubos que possuem famílias olfativas desenvolvidas especialmente para o estudo
“A nossa memória sensorial é estimulada através de repetições contínuas. E ajuda a recuperar os neurônios que possam ter sido degradados durante a doença”, explica.
A doutora em neuroengenharia também realizou parcerias com clínicas, na intenção de que seu trabalho possa ajudar no tratamento das sequelas de pacientes da Covid-19.