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A partir do dia 3 de novembro o espaçamento entre carteiras não será mais exigido, e todos devem seguir o ano letivo juntos.
Infectologista esclareceu as dúvidas mais comuns sobre como evitar a contaminação pela covid-19 no retorno à escola.
As aulas presenciais na rede estadual de ensino de São Paulo voltam a ser obrigatórias a partir de amanhã (18).
Inicialmente, crianças e adolescentes serão divididas em grupos, que vão se revezar a cada dia da semana para que seja mantido o distanciamento em sala de aula. A partir do dia 3 de novembro, porém, o espaçamento entre carteiras não será mais exigido, e todos devem seguir o ano letivo juntos.
O portal Metro World News publicou uma entrevista com a infectologista Raquel Stucchi, membro da Sociedade Brasileira de Infectologia, que esclareceu as dúvidas mais comuns sobre como evitar a contaminação pela covid-19 no retorno à escola.
Confira as dicas da especialista:
Atenção à troca da máscara
Raquel lembra que o tempo ideal de permanência com a barreira facial depende do material da qual é feita.
“As máscaras de tecido devem ser trocadas a cada seis horas ou antes se ficarem sujas ou úmidas. A máscara cirurgia também tem durabilidade de quatro a seis horas. Já as máscaras N95, que agora já contam com modelos para crianças, podem durar muitos dias”, disse ela.
A infectologista diz que “o aluno pode ter três peças e fazer rodízio, usando uma na segunda-feira, outra na terça, outra na quarta e, na quinta voltar a usa a de segunda. Se não ficarem úmidas, elas podem durar de dois a três meses”, explica.
Distanciamento na hora do lanche
“Preferencialmente, os alunos devem manter distanciamento de 1,5 metro no momento das refeições. Por isso, é interessante que a escola tente fazer um escalonamento, para não haja muitas crianças no mesmo local”, diz.
“Além disso, deve haver álcool gel suficiente para que as crianças e adolescentes estejam sempre higienizando as mãos.”
Brincadeira segura
Segundo a infectologista, o distanciamento de 1,5 metro deve ser respeitado quando as crianças estiverem sem máscara. Para brincar, caso esteja usando a proteção corretamente, é possível abrir mão do espaçamento.
Compartilhar material está liberado
Não há problema em dividir canetas, lápis e afins. A especialista lembra, porém, que a disposição do álcool gel para higiene constante das mãos é imprescindível para garantir a segurança.
Atenção na hora de ir ao banheiro
Assim como na hora da comida, as aglomerações devem ser evitadas. “O sanitário não deve ser um local de reunião dos alunos. Por isso, funcionários devem organizar a ida ao banheiro, controlando o número de crianças que estarão no ambiente”, aponta.
Ventilação natural é a ideal
“Na sala de aula, sempre que houver janelas, mantenha-as abertas, assim como as portas”, recomenda Raquel. Se a sala de aula contar com ar condicionado, ainda assim a opção da ventilação natural sai na frente.
Calendário de vacinação em dia
Para a infectologista, é interessante que a escola assuma o papel de fiscalizar se todos acima de 12 anos estão pelo menos com a primeira dose da vacina. Já no caso dos adultos (professores e funcionários), o esquema vacinal precisa estar completo.
“Com a imunização em dia, álcool gel disponível em todos os cantos, ventilação natural sempre que possível e adoção de mecanismos para evitar aglomerações, inclusive na entrada e na saída, é possível reduzir consideravelmente o risco de transmissão da covid-19 no ambiente escolar”, finaliza a infectologista.