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Em 2000, Gilson de Souza “batia” em Dominici e agora seguirá os passos de ex-prefeito petista
Na política, como na vida, o ditado “não cuspa para cima” é perfeitamente aplicável em diversas situações.
Uma delas pode ser a fiscalização eletrônica realizada pelos radares fixos em Franca.
Em 2000, o então candidato a prefeito Gilson de Souza (terceiro colocado naquela eleição, com 21 mil votos, ou 15% do eleitorado) batia no prefeito da época, Gilmar Dominici, do PT, que havia instalado radares em vários pontos de Franca.
À época, os adversários, inclusive Gilson, alegavam que havia na cidade uma “indústria da multa” e que aquilo deveria parar.
Vídeos gravados para os programas de televisão dos candidatos mostram Gilson em cruzamentos de ruas denunciando o que ele chamou de “indústria de multas”.
Na última semana, Gilson de Souza, agora prefeito, demonstrou que suas convicções em relação aos radares são outras: anunciou que 11 equipamentos deverão ser instalados em Franca, sendo nove radares fixos e duas lombadas eletrônicas.
A argumentação do prefeito atual é exatamente a mesma utilizada por Gilmar Dominici à época: a necessidade de se disciplinar o trânsito para diminuir o número de acidentes na cidade. Sem pôr e nem tirar uma linha.
É preciso dizer que a fiscalização eletrônica pode sim cumprir com seu propósito de diminuir a quantidade de acidentes. Os equipamentos são calibrados para não errar e não multar indevidamente os motoristas.
Mas também é sabido que são uma importante fonte de arrecadação, não porque constituem uma “indústria da multa”, como diziam Gilson de Souza e os demais concorrentes de Gilmar, mas pela reincidência dos motoristas em não cumprir a legislação de trânsito.