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Aguardada pelos brasileiros, a Internet 5G pode demorar até cinco anos para chegar a Franca: o negócio é sentar e lamentar
Se o calendário divulgado pela Anatel for cumprido e se não houver um trabalho intenso da operadora local, o francano só terá a internet 5G daqui a quatro anos.
Na previsão do governo a operadoras terão de cumprir prazo após o leilão e no caso de Franca há um prazo até 31 de julho de 2026.
Até lá, o negócio é sentar e lamentar.
Segundo uma notícia divulgada pelo portal Olhar Digital, o conselho diretor da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou as regras gerais para a implementação do 5G no Brasil e marcou a data do leilão da tecnologia para o dia 4 de novembro.
Na reunião extraordinária foram discutidos os últimos ajustes para a licitação das radiofrequências 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz. Este será o maior leilão já realizado pela instituição.
A decisão prevê que as operadoras envolvidas comecem a oferecer o sinal de 5G até 31 de julho de 2022. Os prazos estipulados são os seguintes:
Veja o calendário
5G disponível nas capitais brasileiras até 31 de julho de 2022;
Em cidades com mais de 500 mil habitantes até 31 de julho de 2025;
Em municípios com mais de 200 mil habitantes e menos de 500 mil (que é o caso de Franca), até 31 de julho de 2026;
Cidades com mais de 100 mil habitantes até 31 de julho de 2027;
Para as cidades da região de Franca a situação é ainda pior. Para os municípios com mais de 30 mil habitantes o prazo vai até 31 de julho de 2028.
Aperitivo
De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Farias, o governo estima que até o final do ano algumas cidades já recebam cobertura 5G.
Durante a reunião, o conselho da Anatel afirmou que a Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (EACE) – órgão que será criado com funcionários dos Ministérios da Educação e Comunicações – deverá acompanhar a obrigação das operadoras fornecerem internet para as escolas públicas do país.
O processo do edital foi iniciado em 12 de novembro de 2020, quando encaminhado para deliberação pelo Conselho Diretor.
Em 25 de fevereiro de 2021, a proposta foi aprovada pelo colegiado e, em seguida, encaminhada à apreciação do Tribunal de Contas da União (TCU) – que deliberou sua aprovação com sete votos a favor em 25 de agosto de 2021.