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Falar de corpos é um debate difícil, mas cada vez mais necessário
Tamanhos sempre foram motivos de discussão e restrição na moda
Falar de corpos é um debate difícil, mas cada vez mais necessário.
Ainda que os tamanhos sempre tenham sido motivo de discussão e restrição na moda, cada vez mais vemos pessoas reais, que se parecem conosco nas redes socais, em campanhas e desfiles — e que bom!
É claro que há MUITO o que avançar nesse sentido, principalmente quando falamos sobre o preconceito, a gordofobia e discriminação sofrida por pessoas gordas.
Porém, mesmo que muito lentamente, com a chegada, criação e democratização do “plus size” (tamanhos destinados às pessoas gordas), tendências e roupas de praia, por exemplo, vêm incluindo esse público que antes era completamente deixado de fora.
No entanto, restringir pessoas tão diferentes em apenas dois grupos possíveis — gordas ou magras — parece não fazer muito sentido.
Esse foi o questionamento da comediante Amy Schumer, que disse não encontrar seu lugar na hora de comprar roupas: as “padrões” não cabem e as plus size são grandes.
Assim, esse “nem lá, nem cá” originou o termo Midsize! O “meio-termo” ou “médio” representa pessoas que não se inserem em tamanhos convencionais e padrões dos corpos magros, mas também não vestem os números grandes dos corpos gordos.
Rótulo ou pertencimento?
Criar mais uma definição pode parecer outra maneira de rotular e agrupar pessoas. Por isso, é importante saber que você só deve se colocar em um grupo se isso fizer sentido.
Porém, enxergando outro lado dessa história, o termo pode trazer pertencimento àqueles que antes não se viam representados em lugar nenhum.
Portanto, o mais legal que cada um pode levar do movimento Midsize é a liberdade de atribuir ou não uma categoria ao seu corpo, mas saber que, se quiser, há pessoas iguais a você, te representando e passando pelo mesmo momento.
Autoestima, amor-próprio e autoaceitação
Falar de corpos é sempre falar de relatividade. Enquanto algumas mulheres se sentiram representadas e acolhidas pelo termo e roupas plus size, outras não gostam se de enquadrar nessa categoria por questões como autoestima e, principalmente, padrão estético.
Embora a pressão social seja sentida por todas as formas e tamanhos, obviamente ela é maior em quem pesa mais.
Por isso, a relação com o corpo é um fator frequente em questões emocionais e psicológicas. Assim, falar sobre corpos reais é urgente!
Nesse sentido, o Midsize vem sendo um movimento de autoaceitação, amor-próprio e autoestima para mulheres ao perceberem que esse “meio-termo” é muito comum e elas não estão sozinhas.
A sensação de pertencimento preenche um espaço de dúvida e insegurança, dando lugar à normalização e acolhimento do corpo, independentemente de seu tamanho, marcas ou julgamentos alheios.
Eu sou Midsize?
Depende! Não há uma regra clara quanto aos manequins, mas costuma partir do 42 e ir até o 48.
Outras pessoas podem se considerar Midsize vestindo 40, por exemplo, ou se definir como plus size usando 46.
Desse modo, o que vale ser considerado é seu biotipo, sensação de pertencimento e representatividade, curvas, e, sobretudo, bem-estar!
*Informações Alto Astral