Supremo convida FEAPAES-SP para participar de audiência sobre educação especial

  • Teo Barbosa
  • Publicado em 19 de agosto de 2021 às 19:30
  • Modificado em 19 de agosto de 2021 às 22:17
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FEAPAES-SP foi escolhida para participar de audiência no Supremo Tribunal Federal que tratará da educação especial

A presidente da FEAPAES-SP, Vera Lucia Ferreira, e a Coordenadora de Educação e Ação Pedagógica, Flávia Catanante Castro

A Federação das APAES do Estado de São Paulo (FEAPAES-SP) participará no próximo dia 24, das 9h ás 12h, de uma Audiência Pública no Supremo Tribunal Federal (STF).

A audiência discutirá a Ação Direta de Inconstitucionalidade 6.590, que tramita para discutir a Política Nacional de Educação Especial: equitativa, inclusiva e com aprendizado ao longo da vida.

A coordenadora estadual de educação e ação pedagógica/educação profissional da FEAPAES/SP, Flávia Catanante Gonzaga de Castro, que é mãe de pessoa com deficiência, apresentará as defesas da rede apaeana do estado de São de Paulo na audiência, que será transmitida pela TV Justiça e pela Rádio Justiça.

Flávia Catanante Gonzaga de Castro é diretora de escola estadual, mestranda em educação universitária, especialista em educação especial, gestão escolar e gestão empreendedora e pedagoga habilitada em deficiência intelectual e da áudio comunicação.

Inclusão

A presidente da FEAPAES-SP, Vera Lucia Ferreira, diz que “a FEAPAES-SP apoia a inclusão escolar na rede regular de ensino, e também entende que toda escola regular deve ser efetivamente inclusiva”.

Mas, segundo ela, não é só isso. “Junto com  a inclusão é necessária a disponibilização e manutenção das escolas especializadas e centros de atendimento educacional especializado, que atendam o público com deficiências de média e alta complexidade, em que a frequência na escola necessite de múltiplos apoios”.

Vale ressaltar que é necessário potencializar o desenvolvimento da pessoa com deficiência em nível de igualdade, inclusive com apoio individualizado em ambiente que maximize seu desenvolvimento educacional e social, de acordo com a meta da inclusão plena.

Secretária executiva da Frente Parlamentar de Apoio às APAES, a advogada Cristiany de Castro diz que “a discussão sobre educação especial deve ser feita com foco na inclusão, mas sempre considerando as pessoas com deficiência mais severa que não podem ser beneficiar da rede regular”.

Ela destaca ainda que as famílias e pessoas com deficiência precisam ser ouvidas em todos os níveis e instâncias, pois só assim haverá a inclusão de fato.


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