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O Communicator da Nokia possibilitava realizar em trânsito algumas tarefas de escritório, como enviar e receber e-mails e acessar uma agenda
Em 15 de agosto de 1996, companhia finlandesa lançava seu volumoso “escritório de bolso”.
Antecipando o Blackberry ou o iPhone da Apple, ele abriu o caminho para a comunicação móvel, com uma concepção baseada na solidez.
”O escritório no bolso do paletó”, prometia a firma finlandesa Nokia, 25 anos atrás, ao lançar um telefone celular que se pode considerar o ancestral dos atuais smartphones.
Era melhor ter um bolso bem grande: o Nokia 9000 Communicator media quase quatro centímetros de espessura e pesava seus 400 gramas.
Mas não há como negar que o aparelho era especial: podia ser aberto como um mini laptop, revelando um teclado e uma tela preto-e-branca, com diagonal de 4,5 polegadas (11,5 centímetros).
Apresentado na feira de computação CeBIT 1996 de Hanover, o produto entrou no mercado em 15 de agosto do mesmo ano. E definiu, durante a próxima década, a imagem de um smartphone: com botões, muitos botões. Afinal, trata-se de minicomputadores portáteis.
Depois do Communicator, os telefones Blackberry e seus teclados levaram a ideia à perfeição.
Até que, em 2007, os iPhones da Apple detonaram essa abordagem, com suas touchscreens, as telinhas multitoque, e lançaram a pedra fundamental para os smartphones de hoje.
Os quais, de fato, estão aptos a funcionar como escritórios de bolso, como tem sido confirmado especialmente na pandemia da covid-19.
Quem ainda tem um Nokia Communicator 9000 na gaveta, não deve jogá-lo no lixo eletrônico, na próxima arrumação: no Ebay e outras plataformas de leilões, esses smartphones-vovôs ainda são disputados, chegando a render 500 euros.