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A empresa planeja pagar R$ 500 milhões ao longo do próximo ano, com os primeiros pagamentos saindo ainda neste mês.
O recurso está disponível em apenas 10 regiões, incluindo países como EUA, Reino Unido, Índia e Brasil.
O YouTube está em uma iniciativa de valorizar e incentivar a criação de conteúdo na plataforma.
Agora, a marca pagará aos criadores até US$ 10.000 por mês (o que representa mais de R$ 50 mil, pela conversão) para fazer vídeos populares que viralizam no TikTok, só que no YouTube Shorts.
A empresa planeja pagar US$ 100 milhões ao longo do próximo ano, com os primeiros pagamentos saindo ainda neste mês.
O fundo pode significar muito dinheiro para os influenciadores, só que os pagamentos não são garantidos.
Ganhar dinheiro
Isso porque a popularidade necessária para ganhar dinheiro dependerá de quantas pessoas estão fazendo e assistindo Shorts a cada mês, sendo que os pagamentos também dependem de onde o público de cada criador está localizado.
O YouTube também exige que sejam vídeos originais para o Shorts. Os reenvios e vídeos marcados com marcas d’água de outras plataformas desqualificarão um canal para pagamentos.
Além disso, o recurso está disponível em apenas 10 regiões, incluindo países como EUA, Reino Unido, Índia e Brasil.
Os criadores são tradicionalmente pagos no YouTube, só que com base nos anúncios exibidos durante os vídeos, contando com a relação direta entre o número de visualizações do anúncio e a quantidade de dinheiro que eles recebem.
Cada clipe
Com o Shorts, a empresa não quer veicular um anúncio antes de cada clipe e por isso quer construir essa forma alternativa de pagamento para os criadores.
Com isso, o Shorts Fund será substituído por um “programa de monetização escalável de longo prazo”, de acordo com Neal Mohan, diretor de produtos do YouTube.
Ele explicou que este fundo é “uma forma de começar e realmente começar a descobrir” como a monetização. “Você está essencialmente consumindo um feed de shorts, então o modelo tem que funcionar de forma diferente”, disse Mohan.
A tendência é que esse tipo de pagamento se torne cada vez mais comum. Por exemplo, o TikTok e Snapchat pagam aos criadores de acordo com a popularidade de seus vídeos, e não com anúncios.
Portanto, o resultado é mais lucrativo, embora haja menos transparência sobre quanto podem gerar de receita.
(Fonte: The Verge)