Entenda como a vacinação deve aumentar ritmo de contratação no 2º semestre

  • Nina Ribeiro
  • Publicado em 1 de agosto de 2021 às 09:30
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Dados do IBGE indicam tendência de queda do desemprego no país; avanço da vacinação contra covid-19 deve confirmar expectativa

Avanço da vacinação contra covid-19 no país deve estimular oferta de emprego no segundo semestre

 

Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última sexta-feira (30), indicam tendência de queda do desemprego no país, avalia o economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale.

A taxa de desemprego no Brasil abandonou o recorde histórico da série iniciada em 2012, de 14,7%, registrado no trimestre encerrado em abril, e atingiu 14,6% nos meses de março a maio. Já na comparação com o mesmo período de 2020, houve avanço de 1,7 ponto percentual.

Para Vale, a vacinação de pessoas mais jovens vai estimular o ritmo de oferta de empregos.

“Vamos ter uma melhora da taxa de desemprego, que está começando a cair, no segundo semestre. Isso porque temos a saída da pandemia com a população mais vacinada”, disse. “Entre outubro e novembro, vamos ter ritmo de contratação mais forte acontecendo”, completou.

O economista também destacou que pessoas que deixaram de procurar emprego no ano passado por causa da pandemia, agora, sentem-se mais motivadas a retornar ao mercado de trabalho.

“Vemos nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) um crescimento forte nos empregos formais e, no dado do IBGE, um emprego mais informal que está acontecendo, mas vemos aceleração da contratação esse ano em comparação com o desastroso ano passado”, disse Vale.

De acordo com ele, a aprovação de reformas que incentivem a economia e a estabilidade do cenário político brasileiro são essenciais para gerar confiança de investidores e empregadores no país.

“O que Brasília pode nos oferecer [para melhorar os dados econômicos] é, primeiro, continuar com as boas reformas econômicas, e não pequenas reformas que não ajudam a economia no final. E, também, manter uma estabilidade política, que é o que precisamos ao longo dos próximos anos.”

*Informações CNN Business


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