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Festival de Gravura do Lab – FestGrav, que reúne 70 obras de 36 artistas, será aberta oficialmente no dia 7 de agosto (sábado), a partir das 15 horas
Será inaugurada de forma remota, através das plataformas do Lab no Facebook e YouTube e no Laboratório das Artes, no próximo dia 07 de agosto (sábado), a partir das 15 horas, a exposição do Festival de Gravura do Lab – FestGrav, que reúne 70 obras de trinta e seis artistas brasileiros e latino-americanos.
A mostra foi organizada por uma comissão do Labcom, com a curadoria de Atalie Rodrigues Alves.
Concebido como um espaço para difusão da gravura em suas diversas modalidades, o FestGrav tem como objetivo fomentar a arte da gravura, ampliar a bagagem cultural do público e incentivar novos talentos.
A exposição poderá ser visitada individualmente ou em pequenos grupos mediante agendamento, cumprindo os protocolos sanitários recomendados pela Prefeitura.
Além da exposição, o FestGrav vai oferecer oficinas remotas e rodas de conversa sobre a gravura.
Força da gravura
A gravura sempre foi uma modalidade artística praticada pelos artistas do Lab, a partir do curso ministrado na cidade, em 1979, por Paulo Menten.
A possibilidade de, a partir de uma matriz, produzir diversas cópias de um trabalho sempre foi considerada pelo Lab como uma das possibilidades de democratizar o acesso às artes visuais, ideia que sempre esteve presente para o coletivo desde sua fundação.
Nesse sentido, o FestGrav consolida um projeto de integração cultural e expansão da gravura como forma de expressão artística e de sua presença na cidade.
O FestGrav, que seria realizado no ano passado, sofreu impedimento por conta da pandemia de Covid-19 que assola o planeta.
Ao homenagear as artistas Olga Flores e Marlene Perlingeiro no FestGrav, o Lab agradece a todos os artistas que aceitaram participar da mostra internacional, mostrando que a integração regional pela arte é possível e o caminho correto para construir outro mundo melhor, mais justo e solidário.
Os artistas participantes da mostra:
Adriano Gambim – Guarulhos/Brasil
Alec Dempster – Cidade do México/México
Alessandro Lima – Belo Horizonte/Brasil
Alexandre Oliveira – Franca/Brasil
Amilton Damas – Marabá/Brasil
Atalie Rodrigues Alves – Franca/Brasil
Bárbara Sotério – Rio de Janeiro/Brasil
Beto Nascimento – Recife/Brasil
Denise Muller – Ribeirão Preto/Brasil
Diego Sann – Fortaleza/Brasil
Francisco Maringelli – São Paulo/Brasil
Geraldo Lara – Ribeirão Preto/Brasil (in memoriam)
Gerson Oliveira – Franca/Brasil
Gustavo Salvatore – São Paulo – SP
Ivo Indiano – Franca/Brasil
Julian Campos – São Vicente/Brasil
Lucie Schreiner – Marechal Rondon/Brasil
Lues Morado – Buenos Aires/Argentina
Manuela Crespo – Lisboa/Portugal
Marcela Miranda – Chiaravalle/Itália
Marcela Manso – Lisboa/Portugal
Márcia Santtos – Santos/Brasil
Marcus Flávio – Franca/Brasil
Marinês Busetti – Farroupilha/Brasil
Marisi Mancini – São Paulo/Brasil
Maristela Salvatore – Porto Alegre/Brasil
Miguel Porley – Montevideo/Uruguai
Monica Milikowski – Buenos Aires/Argentina
Paulo Cheida Sans – Campinas/Brasil
Rosane Viegas – São Paulo/Brasil
Semíramis Paterno – Ribeirão Preto/Brasil
Susana Delgado – Buenos Aires/Argentina
Uilliam José – Guaraci/Brasil
Vera Ferro – Campinas/Brasil
Homenageadas
Marlene Crespo nasceu em Campos dos Goytacazes, RJ (1932).
Desde cedo conciliou sua atuação como artista com a militância política pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), sendo detida no célebre Congresso da UNE em Ibiúna/SP em 1968.
Perseguida pela ditadura por suas ideias, teve que se mudar de Porto Alegre, onde atuava como professora, para São Paulo.
Em 1973, foi presa novamente pela repressão e torturada no DOI-Codi de São Paulo, sendo posteriormente anistiada.
A partir daí, trabalhou como ilustradora em jornais de oposição à ditadura e dedicou-se à gravura, ao desenho e à arte têxtil.
Em todas essas técnicas, tem conservado, através de longa carreira, identidade própria.
Começou com desenho, na década de sessenta, participando da IX Bienal de São Paulo em 1967 e do Salão da cidade de Porto Alegre, em que alcançou o primeiro prêmio.
Nos anos 70, já em São Paulo, colaborou com ilustrações em revistas, livros e jornais, inclusive na Folha de São Paulo e no alternativo Movimento, expressão de resistência à ditadura militar.
A partir de 1985, começa seu trabalho em xilogravura e linoleogravura e, desde 1993, em arte têxtil.
Dentre as várias exposições em âmbito nacional, destacam-se a de 1987, na galeria SESC Paulista, a do Museu de Arte de Santa Catarina, em Florianópolis (1993), a do Centro Cultural de Diadema (1996) e a do Centro Universitário Maria Antônia (1998).
Figurativa e simbólica, vincula-se, de alguma forma, às raízes brasileiras, via de acesso a seu mundo interior.
Olga Flores Diaz nasceu em Lima, capital do Peru (1963).
É licenciada em Artes Plásticas com menção em Gravura pela Pontifícia Universidad Católica del Peru (PUCP, 2010).
Fez Licenciatura em Educação Artística pela PUCP e mestrado em Gestão Cultural, Patrimônio e Turismo pela Universidade San Martín de Porres (2012).
Atualmente é professora coordenadora e editora da revista Rinoceronte da especialidade de Gravura da Faculdade de Arte e Desenho da PUCP.
Suas exposições mais recentes foram:
Exposición Colectiva de Gramado, Galería Piso Dois. Porto, 2019; PerúMujer, CCBrasil-Peru, 2019; VIII Bienal Esquisito: Transmutación de laverdad, Atibaia, SP; II Bienal De Lo Inusitado, CCBrasil-Peru, Lima 2019; Bienala Intercontinentală de GraficăMică, 2018; 3° Print Global Douro, 2017; XX Biennial Of Cerveira; Portugal (2018). Agawami Miniature Print Exhibition, 2017; International Contemporary-Engraving Biennale, N / E – 2nd edition, Iasi (2017); International Contemporary ArtExhibition: Lethes Art, Ponte De Lima, PT (2017-2018); 9º International Printmaking Biennial of Douro 2018; Incisioni Al Femminile, Italia, (2017); Dioses y Hombres de Huarochirí: Lasimágenes, Sala Winternitz, Facultad de Arte y Diseño, PUCP y Museo Olho Latino, Atibaia, SP. Brasil (2016). Grabadomaquia / Gravuramaquia, Estudio 121, Peru (2016); Pasage, Exposición Itinerante Internacional de Grabado del HemisferioSur 2016, Jincheon Print Museum, Corea y Bienal International Printmaking Festival, Seul Art Space Mullae, Corea (2016); Lethesart, 2017-2018. FigBilbao(2017). VII Bienal do Esquisito: O espantalho que ñao mente, CCPB, Lima – Museu Olho Latino, SP, Brasil, 2017. Grabado: Una Mirada Histórica, 5º Bienal Internacional de Grabado ICPNA- Peru, 2016. 10th Triennial Chamelieres(2017); 1° International Print Biennale Yerevan (2017). Exposiciones Individuais: Sobre cielos y mares, Galería Trapecio, Lima Peru (2001). Planeadores, Galería Trapecio, Lima Peru (2003). Frutas y manjares enelespejo, Sala La Sede, Lima, Peru (2003). Melancolía, el mundo alienado, ColichArt Center, Barranco, Lima, Peru (2011). Melancólicas, Sala Victor Brecheret, Atibaia, SP, Brasil (2015). CuatroPalos, Victor Brecheret Hall, Museo Olho Latino, Atibaia, SP. Brasil (2016).
Comissão Organizadora do Festival de Gravura do Laboratório das Artes de Franca
Atalie Rodrigues Alves, direção artística
Gerson Silva Oliveira, criação e produção gráfica
Hiro Kai
Ivo Indiano
Marcus Flávio
Mauro Ferreira, coordenação geral
Vinicius Amorim Prado
Uiliam José
Montagem da Exposição
Atalie Rodrigues Alves (curadoria)
Júlia Pugliesi Abdalla
Karolina Schezar
Conversas sobre Gravura (pelo Google Meet)
17 de Julho 2021 – Esquenta do FestGrav –
11 Setembro 2021 – 15h -Prof. Dr. João Henrique Lodi Agreli (Universidade Federal de Uberlândia – UFU)
9 de Outubro 2021 – 15h – Prof. Dr. Márcio Périgo (Universidade Estadual de Campinas – UNICAMP)
6 de Novembro 2021 – 15h – Prof. Francisco Maringeli (Centro Universitário Belas Artes de São Paulo)
Oficinas Remotas (pelo Google Meet)
Gravura em Tetrapak – Mestra Márcia Santtos (Gravurar de Santos e UNISANTA)
Conhecendo a gravura de forma lúdica – Bárbara Sotério (Rio de Janeiro)
Parceiros
Universidade Estadual Paulista – UNESP, campus de Franca
Escola Estadual Mário D´Elia, Franca
A exposição permanecerá em cartaz até o dia 23 de dezembro.
Serviço
Exposição: FestGrav – curadoria de Atalie Rodrigues Alves
Abertura: dia 7 de agosto, sábado, às 15h, pelo Youtube e Facebook do Lab
Visitação: 9 de agosto a 23 de dezembro de 2021
Horário: segunda a sexta-feira, das 10 às 12h e das 14 às 17h
Local: Laboratório das Artes de Franca
Endereço: Rua Cuba, 1099 – Jardim Consolação, Franca (SP)
Entrada Franca
Informações: (16) 3722-5004