compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Estudo do Instituto Trata Brasil traz um levantamento sobre o número de famílias que dispõem de água tratada, mas que não pagam por isso
Das 49,4 milhões de famílias que têm os serviços disponíveis e que pagam, 22,1 milhões estão na região Sudeste.
O novo estudo do Instituto Trata Brasil, “As Despesas da Família Brasileira com Água Tratada e Coleta de Esgoto“, elaborado pela Ex Ante, mostra a realidade encontrada nas diversas regiões do Brasil.
Dentre outros aspectos, o estudo traz um balanço inédito sobre os gastos familiares com serviços de saneamento básico nas cidades brasileiras, comparativamente a outras infraestruturas (energia, telecomunicações, gás), bem como o que significam esses gastos frente à renda familiar.
O estudo se reveste de grande importância para mostrar o peso das despesas em relação à necessidade dos serviços de água tratada, coleta e tratamento de esgotos para a qualidade de vida dos brasileiros.
Em um dos segmentos, o estudo mostra que, em 2018, 9,2 milhões de famílias brasileiras não pagavam a conta de água e esgoto, o que demonstra outro desafio para as empresas operadoras e autoridades dos municípios.
Nas áreas urbanas, houve aumento no número de famílias que pagavam a conta de água e esgoto, saltando de 38,2 milhões em 2008 para 46,2 milhões em 2018. Nas áreas rurais também, os números saíram de 2,2 para 3,2 milhões respectivamente.
Das 49,4 milhões de famílias que têm os serviços disponíveis e que pagam, 22,1 milhões estão na região Sudeste.
Olhando nos estados, viu-se que no Amapá apenas 30% da população com acesso aos serviços paga por eles, depois o Rio de Janeiro, com 52,3% pagando e o Pará com 61,2%.
Os estados da região Sul são os mais eficientes na relação entre fornecimento de água e recebimento, seguidos pelos estados da região Centro-Oeste. No estado de São Paulo, 14,7% das famílias não pagam pela água recebida.