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Observado pelos adversários e sem alterações, o sistema organizado por Tite fica “manjado” e é facilmente anulado.
O Brasil está praticamente classificado para a Copa do Mundo e Tite, bem provavel, será o técnico da Seleção Brasileira no Mundial
Tite é um técnico vencedor e os números estão aí para provar. Já ganhou campeonato estadual, Campeonato Brasileiro, Libertadores da América e Mundial de Clubes.
Acontece que Tite perde quando não pode perder.
Foi assim na Copa do Mundo de 2018, quando foi eliminado pela Bélgica, num jogo em que levou um “vareio” tático.
E foi assim, novamente, na final da Copa América, perdida para a Argentina. Poderia ter colocado mais uma taça na sua coleção, mas novamente perdeu na tática.
Não é o que se vê
Com um time de talentos deveria ser mais fácil montar uma equipe campeã, mas não é o que se vê.
A seleção geralmente ganha de pouco, quase sempre burocrática, não aparecendo o talento do jogador brasileiro (às vezes, supervalorizado, também).
O que se vê é que Tite tem um padrão de jogo e não sai dele. Observado pelos adversários e sem alterações, o sistema fica “manjado” e facilmente anulado.
Na Copa do Mundo de 2018, o técnico da Bélgica, o espanhol Roberto Martínez, não só anulou o ataque brasileiro, como explorou com inteligência as falhas existentes entre defesa e meio de campo e entre o meio de campo e o ataque brasileiro.
Transição rápida
Mudou o posicionamento de alguns jogares belgas para fazer uma rápida transição e em poucos minutos já ganhava de 2 x 0.
(Hoje ele se vangloria do que fez, tendo feito um vídeo para mostrar para os outros técnicos como vencer a Seleção Brasileira).
O Brasil está praticamente classificado para a Copa do Mundo e Tite, bem provavelmente, será o técnico da Seleção Brasileira na Copa.
Mas vai ser preciso uma quebra de tabu para o Brasil se dar bem no próximo Mundial.