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A maior parte dos brasileiros também teme violação de seus dados pessoais; golpistas inventam golpe de tudo que é jeito
A maior parte dos brasileiros também teme violação de seus dados pessoais; golpistas inventam golpe de tudo que é jeito
Uma pesquisa feita pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostrou que a grande maioria dos brasileiros já sofreu tentativa de fraude de seus dados pessoais ou conhece alguém que tenha sido vítima desse tipo de crime.
A maior parte dos brasileiros também teme violação de seus dados pessoais. Os dados foram revelados no estudo Segurança de Dados no Brasil – Febraban/Ipespe, divulgada nesta semana.
Para 91% dos entrevistados, esse tipo de crime aumentou durante a pandemia.
Nos últimos 12 meses, os próprios entrevistados ou familiares foram vítimas desses crimes, sendo as situações mais comuns aquelas que envolvem recebimento de mensagens ou ligação telefônica.
Por essa abertura é feita a solicitação fraudulenta de dados pessoais ou bancários (43%) e pedido de depósito ou transferência de dinheiro para amigo ou parente (34%).
Também foram citadas entre essas tentativas de fraudes a cobrança fraudulenta ou compra indevida no cartão de débito ou crédito (29%); a invasão do e-mail ou das redes sociais, com alguém assumindo o controle de sua conta sem sua permissão (18%).
E também a clonagem de celular ou WhatsApp (18%); a tentativa de abertura de linha de crédito ou solicitação de empréstimo usando seu nome (15%); e a invasão e acesso a dados bancários (14%).
A grande maioria das pessoas analisadas nessa pesquisa (86%) diz ter medo de ser vítima de fraudes ou violações de seus dados pessoais.
E um terço dessas pessoas da pesquisa disse acreditar que está menos segura em relação a seus dados pessoais (33%).
Elas estimam que, nos próximos cinco anos, essa segurança dos dados pessoais vá evoluir (54% disseram acreditar nisso).
“Segurança digital é um tema que a sociedade precisa encarar de frente e já está fazendo, pois diariamente esses crimes afetam pessoas e empresas, ganham espaço no noticiário econômico, político e policial envolvendo não só o cidadão, mas também grandes corporações e instituições públicas e privadas”, disse Isaac Sidney, presidente da Febraban, ao comentar a pesquisa.
Entre os entrevistados, a maioria deles também considera que a privacidade nos meios eletrônicos é mito (59%) e que suas informações podem ser acessadas por outros.
Cerca de 79% dessas pessoas mostraram preocupação em como as empresas e instituições tem utilizados seus dados pessoais, percentual que é maior do que a preocupação gerada em relação aos governos (60%).
A pesquisa demonstrou ainda que apenas 11% das pessoas entrevistadas conhecem muito bem as leis de proteção de dados e que 45% conhecem mais ou menos essas leis.
A pesquisa foi realizada entre os dias 18 e 25 de junho e ouviu 3 mil pessoas nas cinco regiões do país.
Segundo dados da Febraban, os ataques de phishing, tentativa de roubo de senhas e de dados pessoais pela internet, cresceram 100% no primeiro bimestre deste ano em relação ao ano passado.
Já os golpes da falsa central telefônico e do falso funcionário do banco cresceram 340%.
A pesquisa pode ser acessada pela internet.