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De acordo com estudo, alguns desses métodos ineficazes ainda são prejudiciais à saúde
A maioria dos tratamentos para emagrecer não traz nenhum resultado significativo
Uma revisão de estudos recém-publicada na revista científica da organização The Obesity Society revelou que a maioria dos tratamentos para emagrecer não trazem resultados significativos.
Além de ineficazes, alguns deles ainda são prejudiciais à saúde.
A Insider Magazine destrinchou essa pesquisa e trouxe oito métodos listados por ela como ineficientes para evitar. Confira!
Acupuntura
O famoso método da medicina tradicional chinesa insere agulhas finas no corpo para estimular os nervos e os músculos.
É usado para tratar diversos quadros, desde dores crônicas até depressão.
Para perda de peso, alguns estudos relatam que pode melhorar o controle do apetite e a regulação da insulina.
No entanto, a nova pesquisa constatou que a maioria dessas publicações é de baixa qualidade e mostra pequena ou nenhuma alteração de peso em comparação com placebo.
Suplemento de cálcio e vitamina D
Ambos nutrientes essenciais para a saúde geral, esses suplementos populares podem ser benéficos para algumas pessoas, mas nenhuma evidência de alta qualidade mostra que eles podem potencializar a perda de peso, especialmente a longo prazo.
Chocolate e cacau
É pouco provável que essas guloseimas possam ajudá-lo a perder peso, descobriram os pesquisadores.
Os estudos sobre o chocolate como suplemento para emagrecer foram financiados por interesses da indústria, em sua maioria.
Apenas um estudo sério encontrou efeito significativo e envolveu nutrientes vegetais chamados de flavonóides do cacau, a matéria-prima do chocolate.
Goma de guar
Os defensores afirmam que essa substância espessante extraída dos grãos de guar para uso no processamento de alimentos ajuda o organismo a se sentir mais saciado, mas estudos descobriram que, na prática, essa teoria cai por terra.
A nova pesquisa desvendou, ainda, que apenas um estudo mostrou perda de peso em curto prazo em combinação com dieta, mas seu autor não divulgou suas fontes de financiamento — o que torna a análise suspeita.
Meditação
Tratamentos como meditação, hipnose e atenção plena não impulsionam significantemente a perda de peso, constatou o novo estudo.
As pesquisas analisadas na revisão que defendem essas atividades como facilitadoras do processo de emagrecimento se concentraram quase inteiramente em mulheres, não divulgaram seu financiador e não relataram nenhum antes e depois do emagrecimento (ou seja, foram consideradas duvidosas pelos cientistas).
Phaseolus
Um extrato de feijão branco, essa substância supostamente ajuda a reduzir a absorção de carboidratos para ajudar as pessoas a perderem peso.
Apenas poucos estudos sobre ele foram encontrados – algumas pesquisas relataram um pequeno aumento na perda de peso em curto prazo, mas as análises foram de curto prazo e as evidências foram consideradas de baixa qualidade.
Fenilpropilamina
É uma substância química semelhante à anfetamina e à efedrina, ambas ligadas à perda de peso.
Era popular principalmente nas décadas de 1980 e 1990, mas tornou-se perigosa desde que a agência reguladora dos Estados Unidos, o FDA, alertou sobre ela nos anos 2000, após pesquisadores constataram que essa substância aumenta o risco de acidente vascular cerebral hemorrágico.
Seus outros efeitos colaterais incluem ansiedade, insônia, pressão alta e aperto no peito.
A Anvisa seguiu os passos dos EUA e, pouco tempo depois, proibiu a comercialização de medicamentos com esse componente por meio da resolução RDC 96/2000.
Piruvato
Trata-se de um subproduto químico produzido naturalmente em nossos corpos quando quebramos o açúcar para obter energia.
Supõe-se que tomá-lo como suplemento acelera o metabolismo e a queima de gordura, mas algumas pesquisas não encontraram nenhum efeito realmente positivo do produto.
*Informações Metrópoles