Aeroporto de Franca vai a leilão: novo dono pode ser conhecido no dia 15 de julho

  • Cláudia Canelli
  • Publicado em 28 de junho de 2021 às 16:30
  • Modificado em 28 de junho de 2021 às 18:09
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Pela localização central, numa rota entre São Paulo e Brasília, o aeroporto francano pode estar na mira de gigantes do e-commerce.

Fachada do aeroporto de Franca, cujo processo de concessão à iniciativa privada acontece no dia 15 de julho

O Governo de São Paulo tem investido nos aeroportos do Estado, mesmo com o avançado processo de concessão, que está prestes a acontecer.

As obras, neste ano, já beneficiaram, até agora, 12 dos 22 aeroportos, e as ações têm sido feitas para melhorar ainda mais a infraestrutura dos terminais, nos padrões que a população merece, além de impulsionar a retomada dos voos regionais após a pandemia.

Os 22 aeroportos regionais administrados pelo governo estadual vão a leilão no dia 15 de julho. O aeroporto de Franca está incluído entre os que vão ser privatizados.

E pela localização central, numa rota entre São Paulo e Brasília, o aeroporto francano pode estar na mira de gigantes do e-commerce.

Além do transporte de passageiros, o aeroporto de Franca tem um grande potencial para ser centro estratégico que barateia e dá rapidez para a entrega de produtos em várias regiões brasileiras.

Leilão

O edital de concorrência internacional para leilão da concessão dos 22 aeroportos regionais foi publicado em abril e o leilão está previsto para acontecer no dia 15 de julho, na sede da B3, em São Paulo.

Poderão participar da licitação empresas nacionais ou estrangeiras, consórcios, instituições financeiras e fundos de investimentos.

E, além de apresentar a maior proposta de outorga fixa, o vencedor terá de comprovar qualificação técnica em gestão aeroportuária, seja da própria empresa ou consórcio, ou de pessoas de sua equipe ou mesmo por meio de subcontratação qualificada.

Maior oferta

Serão vencedores de cada um dos lotes os concorrentes que apresentarem a maior oferta de outorga fixa.

O concessionário vencedor deve fazer investimentos obrigatórios nos aeroportos já na primeira fase da concessão, nos primeiros quatro anos.

Os demais investimentos na modernização e ampliação da infraestrutura estão previstos ao longo do período contratual.


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