compartilhar no whatsapp
compartilhar no telegram
compartilhar no facebook
compartilhar no linkedin
Um ativo natural, como o óleo de coco, é perfeito para hidratar a cútis e tratar o problema, certo? Na verdade, não é bem assim
Exagerou no sol e agora precisa de um alívio para a pele? O óleo de coco não é uma boa ideia!
A cena é bastante comum: em busca de um bronzeado perfeito, você deu uma exagerada nas horas de exposição ao sol e acabou queimando a pele, ou passou o dia inteiro na piscina e chegou em casa com a região vermelha e ardendo.
Um ativo natural, como o óleo de coco, é perfeito para hidratar a cútis e tratar o problema, certo? Na verdade, não é bem assim.
Dermatologistas explicam que, no caso de uma queimadura solar, o primeiro passo é sempre procurar um especialista.
Além disso, para atenuar o incômodo da ardência e vermelhidão, o ideal é utilizar cremes hidratantes com substâncias calmantes. Porém, nenhum tipo de óleo é bem-vindo.
“O óleo de coco é uma substância espessa e gordurosa, responsável por reter o calor na superfície da pele, piorando a queimadura”, explicou o dermatologista cosmético Kenneth Mark. “Essa é uma das últimas coisas que você vai querer ter na sua cútis queimada”, completa.
O efeito tende a prolongar a inflamação e manter a derme quente e vermelha por mais tempo, dificultando o processo de cicatrização.
Esse ativo funciona apenas como um “óleo tópico” e é muito espesso para penetrar na pele e oferecer qualquer hidratação significativa, de acordo com o dermatologista Orit Markowitz.
O ativo oferece apenas um pouco de hidratação temporária, que não é tão duradoura quanto um creme hidratante espesso.
A indicação do especialista, portanto, é investir em produtos enriquecidos com ceramidas — lipídios presentes naturalmente na pele e essenciais para mantê-la protegida e reter a hidratação.
Fique atento!
Procurar um especialista após uma queimadura solar é fundamental porque, embora aparentemente inofensiva, a lesão pode causar vários problemas à derme.
Quando leva à formação de bolhas no corpo, ela é responsável por dobrar os riscos do surgimento de melanoma — o tipo mais grave de câncer de pele.
Além disso, também pode causar o envelhecimento precoce e a formação de manchas e rugas.
*Informações Metrópoles