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Os pesquisadores querem descobrir se o bebê, quando ainda estava no útero da mãe contaminada, desenvolveu algum problema neurológico.
Pesquisa feita juntamente com o teste do pezinho mostra que de 506 nascimentos, 68 tinham anticorpos de Covid
Uma esperança em relação à luta travada contra o novo coronavírus são os bebês que nascem28 com anticorpos para a doença.
A Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) identificou 68 bebês, que nasceram com anticorpos IgG para a COVID-19.
As pesquisas mostram que a maioria das mães, que geraram anticorpos depois de se infectarem pelo Sars-Cov-2, durante a gestação, passou os anticorpos para os bebês por meio de transferência placentária.
Inédito, o estudo usa o material coletado para o teste do pezinho e a testagem das mães para identificar a infecção.
A meta é testar 4 mil mães e, até o momento, foram testadas 506 mães e bebês.
Os pesquisadores usam a gotinha de sangue do teste nos bebês para identificar a presença dos anticorpos.
Também é feita a coleta de uma gota de sangue da mãe para saber se ela gerou ou não anticorpos.
Das 506 mães testadas, 68 geraram anticorpos e a maioria repassou para os bebês que também foram testados.
Os pesquisadores querem descobrir se o bebê, quando ainda estava no útero da mãe contaminada, desenvolveu algum problema neurológico.
Os casos em que as mães testaram positivo para COVID-19 serão acompanhados por dois anos para que os pesquisadores possam investigar se, a médio prazo, a criança pode desenvolver alguma sequela.
As mães testadas são de Uberlândia, Contagem, Itabirito, Ipatinga e Nova Lima.