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Com a nova lei, a previsão é de que o exame possa rastrear até 50 doenças; atualmente, apenas seis patologias são identificadas
A secretária executiva da Frente Parlamentar em Defesa das Apaes, Cristiany de Castro, comemora uma vitória do movimento apaeano, depois de mobilização por todo Brasil.
É que o presidente Jair Bolsonaro sancionou na quarta-feira, 26, um projeto que amplia a abrangência do chamado teste do pezinho.
Este foi um trabalho assumido pela Frente Parlamentar por ações e sugestões das entidades espalhadas pelo Brasil.
Atualmente, o exame do Sistema Único de Saúde (SUS), que deve ser realizado até o 5oº dia de vida do bebê, detecta apenas seis doenças.
Com a nova lei, a previsão é de que o teste possa rastrear até 50 doenças, sendo que o prazo do governo é de um ano para garantir a ampliação da sondagem.
Nos últimos 3 anos, quase 2,5 milhões de bebês fizeram o teste do pezinho na rede pública de saúde.
Entre as doenças que podem ser diagnosticadas está a atrofia muscular espinha, além de patologias relacionadas a imunodeficiências congênitas.
Cristiany de Castro ressaltou a importância do teste para um diagnóstico precoce de doenças raras.
Segundo estimativas, as doenças raras atingem de 6% a 8% da população mundial.
No Brasil, esse número significa por volta de 14 milhões de pessoas. 75% dos casos se manifestam ainda na infância.
“Ou seja, o diagnóstico é fundamental para salvar vidas”, disse Cristiany.