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Durante o eclipse, o belo satélite natural da Terra pode assumir uma cor avermelhada, recebendo o apelido de “Lua de Sangue”.
A próxima quarta-feira reserva a maior superlua de 2021.
No mesmo dia, acontece um eclipse total da lua que, no Brasil apenas uma parte do fenômeno ficará visível em algumas regiões.
A superlua deste mês, conhecida nos EUA como “Lua das Flores” (Flower Moon), vai mostrar todo o seu amor no horizonte a leste a partir das 18h20.
Durante o eclipse, o belo satélite natural da Terra pode assumir uma cor avermelhada, recebendo o apelido de “Lua de Sangue”.
Segundo o portal Olhar Digital, normalmente, a Lua está a 384,5 mil quilômetros da Terra, mas como a órbita não é um perfeito círculo, a distância varia.
No perigeu, ponto onde o satélite está mais próximo, ela fica a 357.311 quilômetros.
A diferença a olho nu, contudo, não é tão grande. Apenas aqueles observadores mais ávidos conseguem notar.
É o eclipse que vai mudar a coloração visível: a mudança ocorre por causa da atmosfera terrestre.
Quando os raios de Sol passam por ela, pequenas moléculas que compõe a atmosfera espalham a luz azul, o que dá ao céu a cor azul.
Isso deixa a luz vermelha, refratada, para trás, na sombra.
Quando ela recai sobre a lua durante um eclipse total, a coloração vermelha se torna visível.
O mesmo efeito é o que torna o nascer e o por do sol avermelhados.
Aqui no Brasil o eclipse começará às 5h47 (horário de Brasília), tendo como base o Rio de Janeiro, de acordo com o site Time and Date.
Lá, é possível informar sua localização para saber se você terá uma vista privilegiada do fenômeno.
Infelizmente, vista aqui do Brasil a Lua não vai entrar totalmente na sombra (umbra) da Terra, mas parcialmente apenas na penumbra.
Seu brilho diminui, mas a mudança é muito sutil para ser observada pela maioria das pessoas.
Como observar
Para se orientar e olhar para o lugar certo é preciso saber como identificar os principais pontos cardeais.
Para isso, você pode usar um velho truque, uma bússola ou um app de astronomia em seu celular.
O velho truque é baseado numa frase que você deve ter aprendido na escola: “o sol nasce a leste e se põe a oeste”.
Fique em pé e estique os braços, com o direito apontando para o nascente, e o esquerdo para o poente.
Então você terá o leste à direita, o norte à frente, o oeste à esquerda e sul atrás de você.
Quanto às bússolas, quem usa um iPhone não precisa de um app extra: basta usar o “Bússola”, que é parte do iOS.
Para Android, a recomendação é o “Apenas uma bússola”, da PixelProse SARL, que é bonito, simples, gratuito e, mais importante, sem anúncios.
Outra opção é usar um app de astronomia, que usa a bússola do celular e sua localização obtida via GPS identificar o que você está apontando ou indicar para onde olhar.
Uma boa opção é o Sky Safari, da Simulation Curriculum Corp., que está disponível em versões para Android e iOS e pode ser usado gratuitamente.