O Brasil chora a morte de um dos mais criativos humoristas da nova geração, sucesso com “Minha Mãe é uma Peça”
O ator e humorista Paulo Gustavo morreu no Rio nesta terça-feira (4), aos 42 anos, de complicações da Covid-19.
O criador de Dona Hermínia — e de outros personagens inesquecíveis — estava internado desde 13 de março no Hospital Copa Star, em Copacabana, na Zona Sul.
Durante todo esse período, ele teve a atenção das pessoas, que se manifestavam nas redes sociais pelo seu restabelecimento.
Nos seus perfis, populares se manifestavam dizendo torcer por sua recuperação.
A piora no quadro de saúde do ator aconteceu na noite de domingo (2).
Paulo Gustavo vinha apresentando melhoras significativas, chegou a ter redução de sedativos e bloqueadores e interagir com médicos e também com o marido, Thales Bretas.
À noite, no entanto, sofreu uma embolia pulmonar.
Nesta terça, novo boletim disse que o ator estava com quadro irreversível, mas mantinha os sinais vitais. Às 21h12, no entanto, foi constatada a morte de Paulo Gustavo.
Paulo Gustavo Amaral Monteiro de Barros nasceu em Niterói em 30 de outubro de 1978 e estudou teatro na Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio, na mesma turma de Fábio Porchat.
A primeira peça da qual participou foi “O surto”, em que dividia a direção com Fernando Caruso, em 2004.
Foi no espetáculo que apresentou pela primeira vez a personagem Dona Hermínia, que marcaria sua carreira para sempre.
A mãe superprotetora e hilária ganhou peça própria em 2006 e chegou ao cinema sete anos depois.
Segundo o site G1, somados, os três filmes de “Minha mãe é uma peça” venderam mais de 26 milhões de ingressos entre 2013 e 2020.
O terceiro filme teve a maior arrecadação da história do cinema brasileiro, com R$ 182 milhões de bilheteria.
Além do sucesso de Dona Hermínia, o ator se destacou pelos filmes “Minha Vida em Marte” (2018) e “Os Homens São de Marte… e é para lá que eu vou” (2014), nos quais contracenou com a atriz e amiga Mônica Martelli.
Ele interpretou o personagem Aníbal em ambas as comédias.