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Os cafeicultores temem que a produção da temporada 2022/23 também seja prejudicada pelo atual contexto climático.
De acordo com Cepea — Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da USP, além da já esperada quebra de safra em 2021/22 no Brasil por conta da seca em 2020, o início do período mais seco do ano (outono e inverno) tem preocupado agentes.
A falta de chuvas tem adiantado a maturação dos grãos e já tem gerado alertas quanto ao enchimento final dos grãos.
Além disso, cafeicultores temem que a produção da temporada 2022/23 também seja prejudicada pelo atual contexto climático.
Nesta semana, o Indicador Cepea/Esalq do arábica tipo 6, posto na capital paulista, atingiu novo recorde nominal da série histórica do Cepea, iniciada em 1996.
Ressalta-se, porém, que, quando deflacionado, o valor atual ainda está bem abaixo do recorde real, de R$ 1.798,98, observado em maio de 1997 (as médias mensais são deflacionadas pelo IGP-DI de março de 2021).
No acumulado da parcial deste mês (de 31 de março a 27 de abril), o Indicador Cepea/Esalq do arábica subiu 76,67 Reais por saca (ou 10,8%), fechando a terça-feira, 27, a R$ 785,11/saca de 60 kg, o maior valor nominal da série.
(Com informações do Agrolink)