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Para este ano, empresários contam as lições aprendidas durante a pandemia e os preparativos adotados para aproveitar a data, que será celebrada em 9 de maio
Dia das Mães é considerado pelos comerciantes, a 2ª data mais importante depois do Natal
Tradicionalmente, o Dia das Mães só perde em vendas para o Natal. Mas 2020 foi amargo para muitos varejistas diante da pandemia da Covid-19.
Para este ano, empresários contam as lições aprendidas e os preparativos adotados para aproveitar a data, que será celebrada em 9 de maio.
Christian Neugebauer, 33, fundador da rede de franquias Chocolateria Brasileira, teve de ativar no ano passado todas as plataformas para vendas remotas e delivery.
Suas lojas estavam fechadas havia dois meses quando começaram as compras para o Dia das Mães.
“Mas os clientes não estavam acostumados a comprar assim, e a queda nas vendas chegou a 60%”, conta.
Neste ano, os consumidores podem já ter incorporado os novos formatos de compra, mas o desafio para os lojistas não será menor.
“A experiência de compra nos canais digitais é mais fria. O empreendedor tem que ter estoque, porque não tem a chance de administrar a frustração do cliente, precisa cobrar um frete que não seja alto e garantir segurança e pontualidade na entrega”, diz Enio Pinto, gerente nacional de relacionamento com o cliente do Sebrae.
A boa notícia é que, a despeito da crise, o brasileiro quer presentear.
Pesquisa sobre intenção de compras no Dia das Mães, encomendada pela ACSP (Associação Comercial de São Paulo), mostra que 64,2% dos 857 entrevistados pretende comprar algo para marcar a data comemorativa.
Segmentos tradicionais se mantêm entre os preferidos: roupas (29,4%), perfumes (28,9%), chocolates (26,2%), flores (23,8%), cosméticos (22,5%) e bijuterias (11,9%).
Vai sair na frente o lojista que se antecipar na comunicação e já tiver produtos e promoções para divulgar.
Veja as recomendações dos empresários:
Preços abaixo dos R$ 100
Quase metade (42%) dos consumidores planeja gastar entre R$ 51 e R$ 100 no presente do Dia das Mães, mostra estudo realizado pela empresa de marketing The Insiders.
Essa é a aposta da rede de franquias Chocolateria Brasileira. Suas 21 lojas terão estoque reforçado de kits de bombons, em formato de flores e corações, com preços entre R$ 39,90 e R$ 59,90.
Quem quiser incluir um cartão comestível de chocolate, com mensagens como “eu te amo” e “com carinho”, paga mais R$ 15.
Fundador da marca, Christian Neugebauer acredita que as vendas pelo WhatsApp, efetuadas diretamente pelos franqueados, serão fundamentais. Ele não dispõe de comércio eletrônico.
Opções para vários perfis
Em 2020, segundo relatório da Social Miner, o terceiro segmento que mais vendeu, atrás apenas dos setores de moda e beleza, foi o de bebidas.
Embora o e-commerce permita a composição de cestas personalizadas, ter opções para variados perfis de mães, ajuda o consumidor na tomada de decisão.
A divulgação pode ser feita através das redes sociais, de newsletter enviada por e-mail e por mensagens de WhatsApp.
Compra antecipada
Com os períodos de restrição ao funcionamento de comércios não essenciais por causa da pandemia, estimular o consumidor a antecipar as compras ganha importância ainda maior.
Para driblar os longos períodos de portas fechadas, empresários adiantaram a oferta de presentes para o Dia das Mães e reforçaram os descontos.
Bons descontos para novos clientes
As promoções são uma boa estratégia também para quem mira nova clientela.
Entregas de última hora
Este é o segundo Dia das Mães do site Amo Pratas, lançado em outubro de 2019.
No ano passado, sem saber muito bem que produtos teriam maior procura, a fundadora Suelem Martins, 33, criou promoções e cometeu alguns erros.
“Não esperava tanta demanda pelos colares e brincos com motivos religiosos e acabei ficando sem peças para entregar”, conta.
Neste ano, o estoque temático já foi reforçado. Entre os 500 itens disponíveis no site, há desde brincos em forma de cruz, por R$ 14,90, até colares com a imagem de Nossa Senhora, por R$ 149,90.
A logística de entregas também foi um problema. Como dependia totalmente dos correios, que oferecem prazos maiores, a loja eletrônica perdeu clientes que deixaram para fazer as compras em cima da hora.
Agora, Martins contratou motoboys para entregas expressas dentro da cidade de São Paulo, ao custo fixo de R$ 25.
“As buscas no site começaram bem antes, mas sei que muita gente só vai se decidir no último momento”.
*Conteúdo Folhapress