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Candidato a imunizante é desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais e da Fundação Oswaldo Cruz
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) anunciou nesta quinta-feira (15) o início dos testes em macacos de uma das vacinas contra covid-19 desenvolvida por pesquisadores da instituição em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
O candidato a imunizante já passou por ensaios bem-sucedidos em camundongos. Nenhum dos animais adoeceu após ter contato com o coronavírus, afirmou o professor Flávio Fonseca, que está à frente do estudo.
Somente após a conclusão — e resultados positivos — dos testes nos macacos é que a pesquisa pode avançar para a aplicação em voluntários humanos. A expectativa é que essa fase dure 60 dias.
“O experimento com os primatas testa a segurança e a imunogenicidade da vacina, ou seja, nos permite ver se ela provoca algum efeito colateral e se gera anticorpos nas células de defesa”.
“O primata é o animal mais próximo do ser humano. Portanto, nessa fase de testes pré-clínicos é possível verificar qualidade e eficiência da vacina em humanos”, explica o professor em um comunicado divulgado pela universidade.
A previsão dos cientistas da UFMG é de começar as primeiras etapas de testes em humanos ainda neste ano. Se não houver intercorrências, a vacina já pode estar pronta para avaliação final da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 2022.
A vacina tem como base a combinação de duas proteínas, incluindo a que está presente na “coroa” do vírus, a spike.
Ao introduzir pequenos pedaços do coronavírus no organismo, sem que estes sejam capazes de causar doença, os pesquisadores esperam ensinar o sistema imunológico a combater o vírus inteiro em um eventual contato que o indivíduo tenha no futuro.