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As áreas mais afetadas foram atividades artesanais, artes cênicas e visuais, cinema, música, fotografia, rádio e TV e museus e patrimônio.
As áreas mais afetadas foram atividades artesanais e artes cênicas (Foto: Marcelo Carvalho/Agência Brasil)
O setor da economia criativa perdeu 458 mil postos de trabalho na comparação do último trimestre de 2020 com o mesmo período do ano anterior.
Os dados divulgados pelo Observatório Itaú Cultural indicam uma retração de 6,4% nos empregos especializados na área da cultura.
O levantamento leva em consideração funções em diversas áreas que dependem da criatividade para serem desempenhadas, não sendo uniformizadas ou passíveis de serem substituídas por máquinas.
Eram 7,1 milhão de pessoas trabalhando nesse tipo de função nos últimos três meses de 2019. Número que foi reduzido para 6,6 milhões no quarto trimestre de 2020.
As áreas mais afetadas foram atividades artesanais, artes cênicas e visuais, cinema, música, fotografia, rádio e TV e museus e patrimônio.
Nesses segmentos, a retração chegou a 18%. Eram 773, 9 mil pessoas com postos de trabalho nessa área no final de 2019, número que caiu para 634,2 mil nos últimos três meses de 2020.
Nas áreas de apoio às atividades criativas houve uma queda de 15% nos postos de trabalho, passando de 2,5 milhões em 2019 para 2,1 milhões em 2020.
(Com informações da Agência Brasil)