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Na fase emergencial do Plano São Paulo, as escolas estaduais estão em recesso, mas os estudantes podem contar com atendimento psicológico
Vereador Gilson Pelizaro diz que vai visitar as escolas e verificar as condições de trabalho dos professores
A CEAR (Comissão Especial de Assuntos Relevantes) da Câmara Municipal de Franca que acompanha o retorno às aulas presenciais nas escolas francanas realizou mais uma diligência na manhã de hoje, 24.
Os membros da comissão, os vereadores Gilson Pelizaro (PT – presidente), Ilton Ferreira (PL – relator) e Kaká (PSDB – 3º membro) conversaram com a dirigente regional de ensino de Franca, Silma Rodrigues Leite, sobre como a pandemia da covid-19 está sendo enfrentada pela rede estadual de ensino. A reunião foi feita virtualmente por meio de um aplicativo de teleconferências.
Durante o bate-papo, Silma explicou a situação das escolas estaduais e elucidou dúvidas dos parlamentares. De acordo com ela, existe uma equipe do governo estadual que estuda a questão da volta às aulas desde o início da crise. Foi implantado um centro de mídias com aulas online, alunos e professores receberam chips para ter acesso à internet e os docentes têm se capacitado para cumprir os protocolos sanitários nas salas de aula.
A dirigente informou que, desde junho do ano passado, as escolas estão se adequando para receber os alunos de maneira segura.
Entre as melhorias, estão a ampliação de banheiros e uma melhor ventilação nas salas de aula.
Quando as aulas retornaram, em fevereiro deste ano, os protocolos foram seguidos à risca, com aferição de temperatura na entrada e distanciamento de 1,5 metro entre os alunos.
“Sou a favor das aulas presenciais. Tivemos muitos alunos com depressão e até passando fome. A escola também possui uma função social, no sentido de orientar as normas de segurança. Seguimos todas elas: o nosso lema é a vida em primeiro lugar”, afirmou Silma.
Ela revelou aos vereadores que, depois da volta às aulas, apenas dois casos de professores infectados foram detectados. Contudo, ambos possuíam parentes que já estavam com covid-19.
Ou seja, é provável que eles tenham ficado doentes fora do ambiente escolar. Para evitar a disseminação da pandemia, o governo estadual conta um sistema de monitoramento 24h que investiga inclusive casos suspeitos.
Atualmente, na fase emergencial do Plano São Paulo, as escolas estaduais estão em recesso, mas os estudantes podem contar com atendimento psicológico enquanto não voltam à normalidade. A merenda também é disponibilizada mediante agendamento.